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Pr. Jeremias

Tire o palavrão dos lábios e do coração

Há uma tendência crescente entre muitos cristãos nos nossos dias e em nossas igrejas de liberar palavrões como se fosse a coisa mais natural do mundo. Estes argumentam que sendo a linguagem dinâmica, o que era considerado “palavrão” para os nossos pais e ou avós, pode ter virado nos dias de hoje apenas algo do vocabulário coloquial.

Os crentes que usam palavrões defendem sua conduta taxando de retrógrados, legalistas e atrasados aqueles que acham estranho e ficam ofendidos quando ouvem tais palavras.

Palavras torpes e obscenas são palavras torpes e obscenas mesmo que alguns ou muitos passaram a usá-las de modo corriqueiro em seu ambiente de trabalho, nas escolas, em portas e corredores de igrejas e no ambiente familiar.

Entretanto para o cristão a pergunta é se ele pode usar as palavras que foram palavrões, e são palavrões, como se fossem boas palavras. Se o palavrão virou comum e virou moda, seria natural então que na conversa com a mãe idosa, numa entrevista de emprego, numa pregação, ou no evangelismo o crente usar palavrões para alcançar os incrédulos? Seria então a hora de fazer uma versão bíblica com palavrões?

“Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe.” (ARA) Efésios (4.29)
O dicionário define TORPE como: que contraria ou fere os bons costumes, a decência, a moral; que revela caráter vil; ignóbil, indecoroso, infame;que contém ou revela obscenidade; indecente que causa repulsa; asqueroso, nojento;que apresenta mácula; sujo. Isto significa, pois, palavra torpe é sempre torpe.

Muitos -ainda- usam os palavrões, quando irados para agredirem funcionários, cônjuges, filhos e filhas, parentes e ou pessoas no trânsito. Outras usam para desabafar sua ira contra o time de futebol, o juiz do futebol ou para contarem piadas e fazerem outros rirem. Entretanto este pecado entristece o Espírito Santo.

Falar palavrão é um mal hábito e este deve ser abandonado e desencorajado. Numa simples e rápida leitura das cartas neotestamentárias percebe-se, entre outras coisas, que Deus deseja que palavras torpes sejam retiradas de nossos corações e de nossos lábios.

Como seguidores de nosso Senhor devemos vencer este mal hábito e evitar ao maximo usar palavras torpes, obscenas na família, entre os amigos e em público. Usemos nossa liberdade em Cristo para agradá-lo e glorificá-lo em tudo.

Muitas coisas nos são lícitas, diz a Palavra Eterna, mas nem todas convém.

 Pr. Jeremias Pereira | prjeremias@oitavaigreja.com.br