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“Impossibilidade” = Qualidade de impossível; Impedimento absoluto; Falta de meios e/ou recursos; Coisa impossível.

Assim como para o povo de Israel, não poucas vezes esta é uma dura realidade que se nos apresenta. Nos deparamos diante de circunstâncias onde a nossa incapacidade, a nossa limitação nos remete à uma absoluta estagnação e ausência de reação. Quase sempre resultado direto de uma caminhada pautada, na capacidade humana.

A história do povo de Israel está repleta de momentos assim, onde o povo confiou primeiramente, na própria capacidade, e certamente é para nós hoje, rica fonte de aprendizado.

Ao ler o livro de Josué e tomando por base os capítulos 4 a 6, podemos refletir em alguns pontos essenciais e aplicáveis à nossa caminhada:

1. Precisamos registrar, gravar na memória, as ações e milagres de Deus.

Após o povo ter passado pelo Jordão, Deus fala à Josué para separar doze pedras do meio do rio e levar para o local em que pousariam. Estas pedras se tornaram para o povo de Israel, por memorial, como forma de se lembrarem dos feitos que Deus acabara de realizar. Os filhos de Israel em obediência levantaram então as 12 pedras tanto no meio do Jordão, quanto no lugar que pousaram imediatamente após a travessia.

Somos dotados da incrível habilidade do esquecimento precoce. À medida que caminhamos, as experiências vividas vão sendo engavetadas de forma sobreposta onde as antigas experiências são praticamente esquecidas, ficaram para trás. Na prática, se não cuidarmos, esquecemos não só dos milagres, mas também de que Deus é Deus e N’Ele está todo o poder e é Ele quem realiza os milagres. É preciso então: registrar, gravar na memória, as ações e milagres de Deus. E isto é para nós sem dúvida, fonte de encorajamento e renovar das forças.  “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” Lamentações 3:21

2. Precisamos reafirmar sempre a aliança estabelecida por Deus e celebrar o resgate e a ressurreição de Jesus Cristo, ações diretas de Deus sobre nossa vida.

Dois momentos acontecem logo após a passagem do povo de Israel pelo Jordão: Primeiro momento, a circuncisão dos filhos de Israel; A circuncisão era a marca da aliança de Deus com o povo de Israel.  O povo de Israel caminhou pelo deserto durante quarenta anos. Todos os homens que iniciaram a caminhada saindo do exílio estavam circuncidados, porém já falecidos. Os homens que nasceram durante a caminhada no deserto, não haviam sido circuncidados. Deus orienta a Josué para providenciar a circuncisão no meio do povo, ação que evidencia o valor que Deus atribui à Sua aliança com o seu Povo.

No tocante à nós, Deus também estabeleceu sua aliança conosco por meio de Jesus Cristo. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3:16; “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Joao 14:6

Segundo momento; A celebração da Páscoa. – No Velho Testamento a páscoa aponta para a libertação da escravidão, que Deus proporcionou para o povo de Israel e no Novo Testamento aponta para a ressureição de Jesus após sua crucificação.

Reafirmar a aliança estabelecida por Deus e celebrar o resgate e a ressurreição de Jesus Cristo, certamente também é para nós fonte de encorajamento e renovar das forças.

3. Precisamos agir em obediência e no exercício da nossa fé.

Josué está diante das muralhas de Jericó. Ainda que experiente em batalhas, ele se vê diante de uma grande muralha, algo que aos seus olhos, estava muito além de sua capacidade para transpor e ainda vencer o inimigo. Josué estava diante de sua “impossibilidade!”.  Ele conhecia o seu potencial e também havia avaliado a extensão do desafio. Deus então se apresenta à Josué e dá a ele as instruções necessárias para romper a muralha e vencer o inimigo. Instruções estas baseadas na obediência e no exercício da fé. “Pois nada é impossível para Deus”. Lucas 1:37

Muitas vezes as nossas impossibilidades nos frustram, nos causam ansiedade, medo, tiram a nossa paz e minam a nossa resistência.

Precisamos ter coragem e bom ânimo para colocar os nossos pés no Jordão e experimentar o que Deus tem preparado para nós.

Sejamos pois corajosos e tenhamos bom ânimo diante das impossibilidades.

Pb Carlos Nascimento  |  carlosan1807@gmail.com