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Não há famílias perfeitas. Não há pais perfeitos, nem filhos, nem filhas, nem noras, nem genros, nem sogros ou sogras, tios ou tias, primos ou primas, avôs ou avós, cunhados ou cunhadas.
Por isso uma família só se mantém se houver perdão entre seus membros. O perdão é uma escolha e não um sentimento. Ele deve acontecer no coração, ser manifestado com palavras e confirmado com ações. Toda vez que alguém pede perdão deve recebê-lo, mesmo que volte a cometer o mesmo erro e pedí-lo de novo depois de uma hora.
Eu não quero guardar em meu coração nenhuma mágoa ou ressentimento contra nenhuma pessoa. Quero perdoar e liberar as pessoas para seguirem em frente e continuarem seu caminho.
E preciso do perdão. Já recebi o perdão de Cristo que deu rumo e direção para minha vida, mas preciso do perdão e peço, a muitos que feri com gestos, palavras, omissões, esquecimentos, críticas, desfavores, egoísmo, vaidades, desamor, dureza, cobranças descabidas, abraços e afetos negados.
Preciso do perdão de amigos, conhecidos, estranhos, colegas pastores, ovelhas, familiares e também de minha amada esposa, Cláudia Maria, e de meus filhos queridos que tanto amo com esses contrastes de afeto e imperfeição: Jeremias Júnior, Lucas Davi, Ciro Daniel e Rúbia Mara.

(Texto transcrito do livro “Família Conectada [a Cristo e uns aos outros]”, Jeremias Pereira, página 29)

Mateus 6.9-15
9 Vocês, orem assim: Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome.
10 Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
11 Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.
12 Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.
13 E não nos deixes cairem tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.
14 Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará.
15 Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas.

Pr. Jeremias Pereira   |   prjeremias@oitavaigreja.com.br