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Jó foi um grande servo de Deus. A Escritura diz que houve um homem na terra de Uz, chamado Jó, que era íntegro, reto, temente a Deus, e que se desviava do mal. Que apresentação!

Ao continuarmos lendo sua história de vida, percebemos que Jó enfrentou muitas provas: perdeu família, bens, amigos, saúde, alegria. Neste quadro tão difícil e triste, sua fé foi questionada. Afinal, Jó, que Deus é esse a quem você serve que permite que isso te aconteça? Um Deus assim eu não quero. Amaldiçoe a esse Deus e morra!

Mesmo na pior das circunstâncias, Jó não negou ao Senhor, seu Deus! Nos momentos de aflição, como um bom paciente, aguardou sua vez. Permaneceu temendo ao Senhor e foi recompensado por isso.

Por conta deste grande testemunho de vida, uma frase ficou conhecida: “paciência de Jó”. Provavelmente você já ouviu essa frase e, cá pra nós, há algumas horas nas quais precisamos ter uma paciência…

Quero promover uma reflexão. Vejo diferença entre tolerância e paciência. É claro, são palavras sinônimas. No entanto, falo de paciência não apenas como a capacidade de suportar sofrimento e permanecer prosseguindo (isso quero chamar de tolerância, que é muito importante), mas como um fruto do Espírito Santo de Deus (Gl 5.22) que nos capacita não apenas a suportar a dor e prosseguir em frente, mas acima de tudo a crer que o Senhor cuida de nós e tem nossa vida em Suas mãos.

Jó esperou com paciência. Não apenas tolerou, teve fé! Enquanto sofria, dizia: “eu sei que o meu Redentor vive, e que com os meus olhos eu o verei” (Jó 19.25 e 26). Sua vida foi restaurada. Teve de volta família, bens, saúde, e acima de tudo, viu a Deus!

Suporte as aflições e não deixe de crer! O Deus de Jó permanece o mesmo. O Senhor não abandonou a Jó. O Senhor não nos abandonou na morte. O Senhor Jesus nos recebeu na cruz! Ele jamais abandonará os seus. Espere com paciência no Senhor.

Pr. Israel Abreu

Pastor Auxiliar