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Estudos e artigos

O GRANDE JULGAMENTO

Em tempos em que as notícias em todas as mídias falam sem parar do nosso sistema judiciário, acabamos todos nós nos sentindo um pouco supremos juízes e julgando os juízes do Supremo. Ainda que pouco entendamos das leis que regem nosso país, somos ligeiros em absolver ou condenar quem quer que seja. Entretanto, no meio do calor das discussões, quase sempre deixamos passar um fato: existe um juiz maior e mais justo que é levado em conta por poucos nessas horas mais acaloradas.

Se tem um título usado na Bíblia para Deus é não só o de Juiz, mas de Justo Juiz. Não há outro que se assemelhe a ele na análise, interpretação e execução das Leis, até porque foi ele, em sua eterna sabedoria e justiça, quem criou o conjunto legal que rege não só a humanidade, mas todo o Universo. Uma demonstração de tamanha autoridade é mostrada pelo próprio Jesus, o Deus feito carne, em diversos momentos de seu ministério, como quando ele descortina alguns detalhes do Julgamento Final, na ocasião de seu retorno, em Mateus 25.

Jesus em majestade e glória – Jesus não virá como na figura mais comum nos filmes, retratos e esculturas – fraco, sofrido e cansado – mas em glória, sentado no trono como o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, como pleno vencedor sobre seus inimigos.

As nações reunidas – a Abraão foi anunciado o que a Davi e os profetas foi revelado, e o próprio Jesus comissionou os discípulos a trazer as nações até a sua presença. E nenhuma ficará de fora!

Ovelhas e bodes – só o Senhor é capaz de identificar e separar as ovelhas dos bodes. Nós julgamos pela aparência, mas Deus conhece o coração.

O amor ao próximo é marca da ovelha – João disse que não é possível dizer que se ama a Deus se não se ama o próximo, e Jesus mostra aqui o resultado último desse tipo de vida. O amor ao próximo é prático, diário, generoso, ousado, como o próprio amor do Pai.

Tanto a vida quanto a morte eterna são realidades – hoje em dia alguns tentam amaciar a mensagem do Evangelho negando a condenação eterna, mas isso só faz negar as próprias palavras de Jesus.

Para finalizar, uma das coisas que mais me alegra nesse texto: não precisamos ter curso de teologia, dinheiro, cargo ou posição na igreja ou na sociedade para servirmos ao Senhor Jesus. Aquilo que provocou o elogio por parte do Senhor para com as ovelhas não dependia de nada disso que foi mencionado, mas apenas de um coração disposto e generoso para obedecer a Palavra. É, acima de tudo, a resposta da justiça que recebemos do próprio Jesus Cristo na cruz. A Ele toda a glória!

Pr. Luís Fernando Nacif Rocha – Pastor Auxiliar