Não terás outros deuses diante de mim
Não fareis [nada] a associar-se comigo; “tanto quanto a dizer: ‘para colocar no meu lugar’ ou ‘para representar-me’”, ou que possa “ser chamado pelo meu nome”. “Não depositarás sua confiança nem segurança sobre outro ser ou criatura, ou sobre qualquer poder temporal”.
A origem provável da idolatria está na perversão dos sentimentos mais simples e sublimes. Quando a humanidade, na infância da sua existência, abriu os olhos sobre a criação, viu tudo maravilhoso e esplêndido na cena; que poderia ser mais para despertar contemplações inspiradoras? A mente, então, em breve passou da admiração à reverência e adoração, tanto à natureza criada quanto às criaturas e “poderes terrenos” (dinheiro, estética, fama, intelectualidade, etc.).
Ao falar sobre idolatria, talvez tenhamos a ideia de fieis prostrados em reverência a uma imagem de escultura, o que na verdade é apenas uma forma mais recorrente da manifestação deste pecado. Não só neste tempo, mas desde a queda no Éden, o homem distorce o fim para o qual fora criado, divinizando valores e comportamentos distorcidos, posses e condições, bem como nomes e sobrenomes, criando falsos deuses de mesmo tamanho e envergadura de sua mente corrupta.
Elyse Fitzpatrick, no livro “Ídolos do Coração”, demonstra como esses “falsos deuses” geram os pecados comuns de irritabilidade, autocomiseração, escapismo e ansiedade, bem como ira, desespero, vícios e pânico, explica como ídolos em nossos corações competem com nossas afeições por Deus. De maneira delicada ela diz como, pela graça de Deus, Jesus Cristo liberta nossas vidas desses ídolos, estabelecendo Seu senhorio sobre nossa atenção, lealdade e afeições.
Leia a Bíblia, ore e dedique sua vida, bens e sucessos ao Senhor; deposite Nele sua confiança. Ponha aos pés da cruz de Cristo suas aflições e necessidades, Ele cuidará de você e de sua família.
Pr. Antônio Cota
Pastor Auxiliar