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Pr. Jeremias

Morte e ressurreição

1 – A morte redentora de Cristo A principal missão de Cristo no mundo era morrer de maneira a restaurar nosso relacionamento com o Criador, o qual havia sido interrompido no Éden (Gn 3). Jesus morreu por nós – devido à nossa incapacidade de alcançar nossa própria salvação. O sacrifício de Jesus é chamado expiação, isto é, ele morreu para “expiar” os nossos pecados. Dessa maneira, podemos ser salvos da morte perpétua e alcançar a vida eterna. De que forma podemos ser perdoados por Deus e nos reconciliar com Ele? Ao aceitar o perdão que Ele nos oferece, ou seja, ao crer que Cristo morreu em nosso lugar. Quando cremos que Jesus nos salva do pecado, somos reconciliados com Deus. Como a morte de Cristo há dois mil anos nos salva dos pecados que cometemos hoje em dia? O apóstolo Paulo nos diz que somos salvos de “fé em fé” (Rm 1.17). Alcançamos a redenção por causa do ato fiel de Jesus, de dar sua vida por nós na cruz. E somos salvos pela fé, através da confiança de que sua morte foi, é e será suficiente para nos livrar da condenação.

2 – A ressurreição de Jesus Antes de Jesus, e mesmo depois Dele, houve muitos movimentos messiânicos. Mas todos eles acabaram. Por que então o de Jesus sobreviveu e cresceu? A resposta está numa palavra: ressurreição. Quais são algumas evidências da Ressurreição de Jesus Cristo?

  • O túmulo vazio: Se os judeus tivessem conseguido mostrar o corpo de Jesus, isso teria derrubado a declaração dos seus seguidores de que Ele havia ressuscitado.
  • O testemunho da ressurreição: O Novo Testamento registra aparições do Cristo ressurreto em Mateus, Lucas, João, Atos, I Coríntios e Apocalipse. Esses testemunhos foram registrados porque são verdadeiros. Ninguém se daria ao trabalho de escrever a respeito de um judeu simples, camponês da Galiléia e que fora morto, se ele tivesse permanecido no túmulo. Várias pessoas ao longo dos anos têm tentado refutar esses testemunhos, sem nenhum sucesso. Além disso, a sinceridade dos evangelhos nos comove. No mundo do século I, mulheres (além de presos condenados, escravos e menores de idade), não eram consideradas testemunhas confiáveis (por isso, Paulo menciona esse fato quando escreve em 1 Co 15.5-8). Entretanto, os quatro evangelhos afirmam que foram as mulheres que descobriram que o túmulo estava vazio. Além do mais, os relatos da ressurreição não são idênticos. Se os autores dos Evangelhos temessem que seus leitores ficassem confusos com as diferenças de seus relatos, teriam procurado harmonizar a narrativa das aparições de Jesus.
  • O testemunho dos discípulos: Quando Jesus morreu, os discípulos ficaram com muito medo. Não conseguiram nem cumprir a obrigação básica de sepultar seu amigo íntimo e Mestre. Por isso, José de Arimatéia o fez. Mais tarde, porém, deixaram seu esconderijo para pregar a ressurreição e, como consequência, muitos foram martirizados. Ninguém aceitaria morrer, como fizeram Estêvão, Tiago, Pedro, Paulo e muitos outros – por algo que sabia ser falso e mentiroso.
  • A extraordinária experiência de Paulo: Paulo era um perseguidor dos seguidores de Cristo. Mas ele viu a Cristo ressuscitado na estrada de Damasco e se tornou um novo homem. Passou de inimigo do Cristianismo a maior defensor e divulgador desse caminho. (Atos a partir do capítulo 9).
  • O crescimento e permanência da pregação da fé em Cristo: Logo após a ressurreição, e nos três primeiros séculos, em um ambiente hostil e pagão, no qual dominava o culto ao imperador romano, a mensagem da fé em Cristo se firmou e expandiu. Muitos inimigos têm se levantado para destruí-la, mas ela permanece e se expande. A razão: Cristo está vivo.
  • Os milhões de genuínas conversões através dos séculos: A história está cheia de testemunhos, pessoas que tiveram suas vidas transformadas através da fé no Cristo Ressuscitado. Isso também pode acontecer com você agora, aí mesmo onde você está lendo esta mensagem: “Se você confessar com a sua boca que Jesus é o Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para a justiça, e com a boca se confessa para a salvação. Como diz a Escritura: ‘Todo o que nele confia jamais será envergonhado’”; “porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Romanos 10.9-11 e 13.

Extraído e adaptado do Manual de Fé Cristã – John Schwarz – Ed. Betânia

Pr. Jeremias Pereira

Pastor Titular