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Não é de hoje que a imprensa e a literatura vêm divulgando ou lançando conteúdo e material acerca do homem em seus diversos papéis, na condição de casado ou não, e o que lhes cabe. Há quem acredite que a ascensão da mulher no mercado de trabalho e nas diversas áreas da sociedade tem se dado em razão da sua valorização e, claro, da sua própria iniciativa, dado o perfil das famílias hoje em relação às de outrora, em que o homem sempre foi o provedor da casa e elas as cuidadoras do lar por assim dizer, mais responsável pela educação dos filhos e a lida com a casa.
Por outro lado, porém, há quem acredite que o avanço delas nas várias esferas da sociedade tem se dado também em razão da própria omissão dos homens. E como todo mundo sabe, mais em especial eles próprios, a cobrança e o peso são enormes no sentido de cumprirem com seus papéis. E na condição então de cristãos, a cobrança parece ainda maior, pois há o “peso” pelo conhecimento da Palavra, do que a Bíblia diz a seu respeito e o que se espera deles. Numa época como a que estamos vivendo em que a precocidade reina nas famílias, quando os meninos muitas vezes têm de “virar homens” desde cedo para ajudar em casa ou cumprir com suas obrigações, para que um dia assumam de vez o que têm de assumir – pois se espera deles que um dia se casem, constituam família e partam para uma nova jornada, em retorno e retribuição a tudo que receberam em termos e educação e formação- é comum termos homens adultos “maduros” no aspecto da independência, mas “imaturos” na afetividade. Ou quando não, homens sobrecarregados e cansados da própria lida e da responsabilidade de terem de dar conta do que lhes é exigido.
Por conta então de tudo exposto acima e por muito mais que aqui não foi exposto – como os desafios da solteirice ou de se manter casado para quem que é cristão de verdade, em nome do bom testemunho da fé para com os dentro ou de fora da igreja – é que o Ministério de Homens surge na Oitava Igreja para ser esse suporte, essa âncora, esse lugar de refúgio e refrigério. Isso porque também uma das suas propostas e metas é a oração, o conselho e a ministração da Palavra. Isso se dá por meio de encontros, palestras, seminários e cursos profissionalizantes etc. Para aqueles que ainda não tiveram a experiência com o evangelho há eventos evangelísticos, como jantares, quando muitos têm a oportunidade de ouvir da Palavra e mesmo compartilharem de suas angústias, dores, mazelas.
Foi assim em 2012. Ainda que visível para quem sempre acompanha as atividades do Ministério de Homens da igreja, esse é um trabalho feito nos e dos bastidores, até mesmo para não incorrer-se no risco da exposição de quem sempre recorre pedindo ajuda, socorro. Mas como dito, para quem acompanha de perto a atuação do Ministério na igreja junto aos homens sabe bem dos resultados, dos frutos. A consolidação de cada um das famílias na pessoa de cada homem enquanto representante e responsável pelo seu lar é um dos maiores.
Fica aqui registrada desde já nossa gratidão a Deus por cada um da equipe e àqueles que se voluntariaram por todo o trabalho desenvolvido e por todo empenho dedicado. Se 2012 para todos nós foi o “Ano do Cuidado – de fato foi e como foi! – 2013 será de fato igualmente o “Ano da Renovação”. Nossa oração nesse sentido é uma só: que experimentemos como nunca a renovação em todos os níveis, em todas as áreas, que não apenas a espiritual, embora reconheçamos que essa é a primordial e a principal.
Um 2013 então renovado! Venha o que vier. Aconteça o que acontecer. Pois assim diz a Palavra, em Isaías 40.31 (NVI): “Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.”
Ministério de Homens
Liderança
(Por Marcelo Ferreira/Jornalista – comunicacao@oitavaigreja.com.br)