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“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará(…). Se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Jo 8.32, 36

A maior aspiração de um preso é a liberdade. Perder a liberdade é um castigo terrível para aqueles que a sociedade julga culpados, aliás, para qualquer pessoa.

A Bíblia nos ensina que, sem Jesus, o homem vive aprisionado.  Entretanto, a boa notícia é que Deus não nos criou para a escravidão, mas para a liberdade. Ele não nos criou para sermos escravos nem do pecado, nem dos prazeres, nem de alguém, nem de nós mesmos. Deus nos criou para a liberdade e responsabilidade.

Por ter sido criado à imagem de Deus, o ser humano tem a dignidade de pessoa; não tem somente alguma coisa, mas alguém. O homem é a única criatura da Terra que Deus amou por si mesma, e só ele está chamado a participar, pelo conhecimento e pelo amor, da vida de Deus.

Os animais se governam por instinto e não podem agir de outra maneira; as plantas regem-se por leis às quais obedecem cegamente. O homem, criado por Deus, pode escolher, pode fazer uma coisa ou outra, pode fazer ou bem ou o mal, pode cumprir ou não as leis que o Senhor lhe deu. Deus lhe concedeu a faculdade de escolher livremente. Deus quis o homem livre.

Porém, por causa da desobediência que o levou pecar contra Deus, o ser humano perdeu a sua liberdade. Uma vez escravo, perdeu também a capacidade de escolher e fazer o bem. Toda escolha que o homem faz enquanto escravo do pecado desagrada a Deus, como a Bíblia ensina: “Não há nenhum justo, nem ao menos um” (Rm3.10).

Mas Deus, na sua soberana vontade e amor, enviou o libertador – Jesus. (“Para isso se manifestou o Filho de Deus…” Rm 3.10a). Ele veio para nos trazer verdadeira liberdade.

A liberdade que Cristo nos oferece é uma liberdade real e concreta. A Bíblia nos ensina que Ele nos libertou do império das trevas (Cl 1.13). Há uma maneira segura de você obter esta liberdade: “Conhecereis a verdade e verdade vos libertará” (Jo 8.32). A única forma de se viver essa liberdade é conhecendo Jesus. Contudo, esse conhecimento não é apenas um exercício intelectual, mas um conhecimento com implicações práticas, ou seja, é preciso viver como um verdadeiro filho de Deus. Paulo afirma: “porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; não useis, porém, da liberdade para dar ocasião à carne. Antes, sirvais uns aos outros em amor” (Gl 5.13). Nossa liberdade deve ser vivida no serviço ao próximo e não para satisfação do nosso egoísmo. Portanto, a liberdade que Cristo nos trouxe é uma liberdade para o outro. Neste sentido, devemos sempre buscar o melhor para o nosso próximo.

Pastor Roberto Teixeira

Pastor auxiliar