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Estudos e artigos

Jesus, fonte de água viva

¨Minha sede foi saciada, minha alma revivida e agora eu vivo N’Ele¨

Quando você está com sede nada é tão bom quanto um copo de água fresca! É claro que a água só satisfaz você temporariamente. Como é importante este líquido que é considerado o mais precioso da terra! No capítulo quatro de João, Jesus tem um encontro que iria abalar todo um sistema territorial, cultural, espiritual. Jesus se dirigiu a uma cidade de Samaria, de nome Sicar. Havia lá um poço, que representava para a cidade de Sicar o que a Praça Sete representa para Belo Horizonte. Caso você tivesse indo visitar alguém em Sicar naquela época, mal você teria se instalado na casa de seus hospedeiros e eles o levariam para conhecer o poço de Jacó, (este poço tinha cerca de 30m de profundidade). Jesus sentou-se ao lado daquele poço que tinha uma história significativa, quer dizer, o que fazia aquela cidade importante era esse poço. A primeira cena está sob o sinal da água: elemento vital para o homem, principalmente naquela região. O diálogo vai ser um jogo de pedir e recusar, oferecer e pedir. O distanciamento dos discípulos deixa Jesus a sós com aquela mulher.
Na soberania de Deus não há coincidência, mas convergência. Reflitam: eram necessários 12 homens para comprar comida? Isto não era coincidência, mas uma convergência nos planos de Deus, em que ao meio dia, horário mais quente, depois de uma caminhada cansativa, Jesus se encontrasse com aquela mulher, sozinho, e lhe pedisse água. Surge uma discussão: para a mulher a caridade tem fronteiras. Suas palavras expressam mais despeito do que estranheza. Nesta altura, o que importava para Jesus era levar adiante seu plano: diante de um poço profundo cavado há muitos anos atrás, Ele, Jesus, lhe daria água viva, não água recolhida em cisternas ou de nascentes. Jesus revela o sentido simbólico de suas palavras. A água do poço mata a sede cada vez que se bebe e se torna a beber. A Sua água sacia a sede definitivamente porque se torna um manancial dentro da pessoa.
Jesus ofereceu à alma sedenta, no poço de Sicar, água viva e corrente para satisfazer suas necessidades mais prementes. A fonte da água nascente, borbulhante, eternamente plena e fresca, era a ilustração de tudo que Ele poderia suprir à humanidade sedenta e febril. A água das cisternas rotas do mundo falha; mas se bebermos dos rios da água da vida, dele podemos cantar:¨Minha sede foi saciada, minha alma revivida e agora eu vivo N’Ele¨.
Algumas características da água saudável para se beber é a transparência e a limpidez. Jesus nunca usou de rodeios nem engano para com as pessoas, Ele sempre foi direto e verdadeiro, porque Ele é a própria verdade. Mas a forma que Jesus falava e fala trazia e traz paz para a alma, e não aflição de espírito. Jesus tocou em pontos delicados da vida daquela mulher, em áreas que precisavam ser confrontadas, porém Ele o fez com autoridade e singeleza. Ele não ocultou seu pecado, mas foi sincero e amoroso, oferecendo também a solução. O Senhor era o único que poderia fazer isso, pois era o único limpo de coração para confrontar, (não julgar) e oferecer socorro. Por isso Ele é a fonte da água que apresenta nossa condição de pecadores, mas que limpa e nos dá uma nova condição; que nos revela nossa morte, mas que tem o poder de nos dar vida e vida em abundância!
Assim, para usufruir dessa água viva é necessário que a pessoa a beba (Jo 7:37). Esse beber não é um ato único, mas um beber progressivo, deve-se estar junto da fonte da água viva que é Cristo. Ninguém pode beber da água da vida, estando distanciado da fonte. Tal pessoa pode tornar-se como Pedro descreve:“como fontes sem água” (2 Pe 2.17).
Hora oportuna, agora, de se aproximar da fonte de água viva e saciar de toda secura que o mundo lhe trouxe e transformar-se num manancial de água a jorrar para a vida eterna.

Pb. Denilson Cardoso Maia