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IMAGEM DE DEUS

Se nós vivêssemos debaixo dos antigos reinados ou até mesmo sob o controle dos ditadores de nossos dias, estaríamos acostumados com uma coisa: ver imagens dos soberanos espalhados por toda parte, sejam elas estátuas (mais comuns na era antiga) ou retratos. Em não poucos casos, esses soberanos se elevavam a um status divino, e estar diante de uma de suas imagens era estar diante da imagem de Deus.

shutterstock_274870562_300Não é à toa que os israelitas sempre foram uma pedra no sapato das demais nações. No seu “DNA religioso” estava a proibição explícita de se fazer qualquer imagem de Deus, e muito menos prostrar-se diante delas. E podemos identificar dois motivos para isso: Em primeiro lugar, nada sobre a terra pode ser comparado ao Deus Criador. Apesar de a Palavra de Deus usar terminologias humanas para o Senhor, como tendo mãos, ouvidos e boca, essas expressões servem para falar que Ele é um Deus que age, escuta e fala, e não para representar um possível corpo divino. Em segundo lugar, a Palavra fala que o próprio Deus criou para si uma imagem Sua. Ao formar a humanidade, Ele afirmou, “façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gênesis 1.26). O homem e a mulher são a imagem feita pelo próprio Deus.

O projeto de Deus para a terra era enchê-la de “imagens de Deus”, pessoas que reinariam sobre a terra como seus representantes, cultivando-a, formando comunidades que espelhassem Seu caráter e extraíssem da terra tudo de bom que uma Criação perfeita poderia dar. Entretanto, ao invés de aceitar de Deus, o verdadeiro e único Soberano, a definição de o que era bom e o que não era, o primeiro casal decidiu tomar para si essa prerrogativa, rejeitando o reinado de Deus e criando seu próprio reinado, mas não sem atrair para si e para a terra uma terrível maldição. A partir daí o que se vê na história é, geração após geração, uma tentativa do homem de subjugar o outro ao invés de servi-lo. Reinos, nações e governos dominando os outros através da violência e da corrupção. A inteligência e a criatividade humana são usadas para criar coisas preciosas como um instrumento musical, mas também objetos para matar e destruir o próximo, como a espada ou uma bomba.

Mas, o mesmo Deus que criou Sua imagem em plena liberdade (até para escolher rejeitá-lo), também providenciou um resgate dessa Sua imagem, agora distorcida pelo pecado. Ao enviar Jesus Cristo, não era simplesmente uma nova criatura com a imagem restaurada que pisava sobre a terra, mas o próprio Deus que se fez carne, “a imagem de Deus invisível” (Colossenses 1.15). Jesus vem para restaurar o reinado de Deus sobre a terra e mostrar para a humanidade qual é o modelo de ser humano desse novo Reino: servir ao invés de ser servido, amar ao invés de agredir, doar com generosidade ao invés de acumular com violência, perdoar ao invés de vingar. Esse novo e verdadeiro Rei morreu, ressuscitou, subiu aos Céus e hoje prepara sua volta, para que possa estabelecer esse Reino de uma vez por todas. Enquanto isso, o Espírito Santo age junto com seus novos súditos, espalhando as boas-novas de grande esperança: O Rei Jesus está vivo! A imagem de Deus está sendo restaurada em todo aquele que crê, paulatinamente, enquanto aguardamos o Dia Final, quando tudo o mais será estabelecido. Por isso, o clamor da Palavra se torna o nosso brado da maior esperança: Maranatha! Vem, Senhor Jesus!

Pr. Luís Fernando Nacif Rocha

Pastor Auxiliar

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