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Entrevista com: Denise Boffa Pascoal

Ainda na semana do Dia da Mulher, publicamos hoje uma conversa com a líder de GCOIs dos adolescentes, Denise Boffa Pascoal. Ela falou sobre o diferencial da mulher na liderança e nos contou um testemunho:

O que é uma mulher virtuosa?

Virtuosa é a mulher que se rende totalmente diante da presença gloriosa do Altíssimo Deus. É aquela que reconhece suas imperfeições, limitações e dificuldades e lança todo o seu fardo aos pés da Cruz de Cristo. Em todo tempo lembra do Seu Criador e se permite ser invadida por Seu Amor incondicional. É aquela mulher que, justamente por rasgar o seu eu, é inundada pela presença do próprio Deus, sendo capacitada a realizar todas as coisas com êxito e excelência. Ela sabe que tudo em sua vida é para Ele.

Virtuosa é a mulher guerreira, que todos os dias cedo se levanta, sempre disposta a dar o melhor de si para ver o outro feliz. Pronta  a seguir o exemplo do Seu Mestre Jesus, a fazer sacrifícios pelo outro e até mesmo dar a sua vida por ele.

Virtuosa é a mulher que, no meio da correria do dia a dia, consegue manter o sorriso de acolhimento no bom dia, boa noite e no seja bem-vindo! É aquela que, mesmo perante tantas responsabilidades, não perde jamais a doçura, a delicadeza e a leveza, sinais de toda mulher!

Quais são os desafios da mulher na atualidade?

O maior desafio talvez seja simplesmente ser mulher!

Mulher na perspectiva da essência que o Criador plantou em seu interior quando a formou. Só com Cristo reinando em seu coração pode a mulher ser filha dedicada que honra seus pais em todo o tempo; esposa auxiliadora idônea ao seu marido, que o reconhece como o cabeça do lar; mãe zelosa e presente na educação e formação de seus filhos; profissional que dá o melhor de si; empreendedora que valoriza mais o dar do que o receber. E em meio a tantos papéis sendo desempenhados, mulheres que sabem amar e cuidar de si mesmas:  de seu corpo, de sua alma e de seu espírito.

A mulher tem uma força produtiva que a impulsiona para frente mesmo diante das impossibilidades.

A gratidão, o perdão, a responsabilidade, a gentileza e a fé fazem parte da vida de uma mulher bem resolvida e feliz na contemporaneidade.

Como você enfrenta esses desafios?

Aprendi com o Senhor Deus que cada desafio ou obstáculo com os quais me deparo, são oportunidades de lapidação do meu eu tão deformado por causa do pecado. Esforço-me para não murmurar, focando sempre nos resultados futuros e não no problema em si.

Sofri um acidente em 2015, que deixou sequelas sérias em minha perna esquerda. Se ouvisse meu eu, estaria sofrendo dores terríveis e impedida de produzir e frutificar. Decidi ouvir o meu Pai Celestial, agradecendo pelo ocorrido. Cri que Ele está integralmente no controle da minha vida. Sou Dele! Nada acontece sem o seu consentimento. E qual foi o resultado disso? Investimento pessoal na superação das sequelas que envolviam dor e dificuldade no caminhar, disciplina na realização de atividades físicas na água e pesquisas com mudanças de hábitos na alimentação. Estou ótima, bem humorada e disposta a encarar os novos desafios na família, no trabalho, no ministério e na minha vida pessoal.

Toda Honra e glória ao Deus Eterno, aquele que fortalece e sustenta o homem e a mulher em qualquer situação.

Conte-nos um pouco sobre você:

Sou uma mulher que se entregou ao senhorio de Cristo aos 13 anos. Quando completei 15 anos, comecei a liderar grupos pequenos de meninas adolescentes, sendo responsável por dinâmicas e estudos bíblicos. Formei-me como professora e pedagoga, pós-graduando-me em psicopedagogia.

Atuo como parte da equipe de coordenação pedagógica em uma escola da Rede Municipal de Belo Horizonte.

Sou casada, tenho um casal de filhos, Dani (23) e Rafa (15).

No ministério, auxílio os pastores Yuri e Israel na Coordenação dos GCOIs de adolescentes, bem como ajudo na supervisão destes.

Pela graça e misericórdia do Senhor, posso dizer que sou uma mulher bem-aventurada.

O que a mulher tem como diferencial para liderar grupos?

Deus deu à mulher uma sensibilidade e olhar diferenciados. Ela vê e percebe detalhes que para o homem passam despercebidos.

Outro dom que Ele concedeu às mulheres é a capacidade de agregar, ajuntar outros ao seu redor. Podem ser três ou dez filhos, a mãe sempre consegue reuni-los à sua volta.

Outra nuance desse dom de Deus é a visão da mulher acerca do outro. Enxergar o indivíduo no grupo. Respeitar o individual sem desconstruir o coletivo, valorizando cada um como único, exclusivo que se completa na interatividade das relações interpessoais.

Enfim, creio que toda capacidade intelectual e relacional procede do Deus Todo Poderoso. Quanto mais se for parecido com Jesus Cristo, mais se aprende sobre relacionamento com o próximo.