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ENTREVISTA COM: BANDA RESGATE

A Oitava Igreja recebeu a banda Resgate no Culto da Família do dia 31/01, fechando a série “O Deus que abre portas”. Muito descontraídos, bem-humorados e com a convicção de fé costumeira, eles conversaram com a equipe de comunicação. Agora você também é nosso convidado para entrar nesse bate papo:

  • Como foi o início da banda?

Zé Bruno: Eu comecei a namorar a minha esposa, fui para a igreja dele (Hamilton) atrás dela e lá eu o conheci e a gente começou a estudar guitarra. Aí nós pensamos assim: ‘a alma da música é a guitarra, o resto, o que acontece em volta é só acompanhamento, vamos arrumar um baixista e um baterista para acompanhar, para segurar a base para ficarmos solando, brincando’. Aí escolhemos os dois e isso foi em 1989.

  • Quais foram os maiores aprendizados nesses anos de carreira?

Zé Bruno: É que nós temos muito o que aprender. Jorge: Eu, pessoalmente, não sei nada.

Marcelo: Não, tem outro, nunca dar entrevista porque a gente nunca consegue falar sério. Jorge pergunta para Hamilton: Você quer falar alguma coisa?

Hamilton: Não, nunca quero falar nada.

Zé Bruno: É muita besteira! Passamos pela fase da adolescência, juventude juntos, casamos, viramos pastores de igreja, fomos pais… mas a banda e o rock’n ‘roll continuam. E estamos aprendendo com a vida, aprendendo no Senhor, na Palavra e no Espírito.

  • E quando é o momento que o crente chega à maturidade?

Zé Bruno: Ah, a gente não sabe se chega um momento em que você pensa assim: ‘sou um cristão maduro’. Vira e mexe a gente tropeça em alguma coisa. Acho que se pensou isso é porque não é maduro.

Marcelo: Pensar isso é um erro. Porque a maturidade, a estatura de Cristo não vai chegar só na transformação, acho que é uma perseguição, se você melhorar um pouquinho, beleza.

  • Como banda convicta e com uma postura séria na música cristã, como vocês pensam esse ambiente?

Zé Bruno: A gente quer falar de Jesus, cantar, tocar os nossos rocks, as músicas anormais que o Pr. Jeremias falou (risos), e vamos seguir em frente. Agora essa coisa do gospel, de ter estrela, de ser lua, constelação, deixa isso para lá.

Marcelo: E outra, se vocês acham que a gente tem uma postura legal, beleza, obrigado.

Zé Bruno: Acima de música, mercado, gravação, produção, estamos a serviço do Reino, a gente tem que deixar essas coisas de lado. Elas são importantes para apresentar uma embalagem no meio de uma vida que é um grande mercado, mas a essência mesmo é viver Jesus onde a gente estiver.

  • Quais os desafios dessa geração e como enfrentá-los?

Zé Bruno: Estamos em uma geração em que o adolescente, o jovem, nem sabe o que é. Geração digital, o cara não tem quintal, não tem brinquedo, é dia inteiro no computador, na TV, num universo triste, onde o sonho do cara é ser um youtuber. O que a gente tem a dizer é que é só na Palavra mesmo e na oração.

  • Pastor Jeremias: Fale sobre missões.

Zé Bruno: Acima de qualquer coisa, nós estamos todos em missão 24 horas por dia. O jeito que você trata o porteiro do seu prédio, o jeito que você trata a empregada na sua casa, a maneira como você cuida dos seus filhos, onde você navega, o que você faz, você está cumprindo uma missão: você é luz no meio das trevas, você é sal num mundo podre. E fazer isso, fazer missão, é simplesmente respirar. Respirar Jesus todo dia é o nosso papel. Acho que foi o Spurgeon que falou que o cristão é um missionário ou é um impostor. Então, aonde você estiver, seja um cara que influencia, você leva Cristo, você é luz no meio das trevas e é o que a gente procura fazer.

O vídeo com a entrevista completa da banda – e todas as brincadeiras – será divulgado em breve nas redes sociais da Oitava. Acompanhe!