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Diário de Bordo – Projeto Uruguai

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2016 é o Ano da Missão na Oitava Igreja e esse tema vem nos alertar sobre a mensagem do “ide” de Jesus que deve estar cada dia mais forte em nosso coração. Para isso acompanharemos durante todo o ano nossos missionários espalhados pelo mundo aqui no Diário de Bordo. Traremos informações do campo, da obra, e dos missionários. Começamos, hoje, com a equipe que irá em missão para o Uruguai.

Como surgiu o sonho de ser missionária?

Foi em 2002, com apenas 11 anos, que ouvi um missionário no Timor Leste falar sobre a vida, desafios e triunfos de uma vida dedicada integralmente à pregação da Palavra em um contexto transcultural estrangeiro. Na época, ele falou com entusiasmo acerca das primeiras Eleições Presidenciais que aquele país vira, que haviam acontecido em abril daquele ano. Na oportunidade, sorteou para uma pequena aglomeração de jovens da Oitava um boné que fora dado aos eleitores e, que, por “acaso”, ganhei. Aquele dia mudou minha vida, algo diferente ascendeu em meu coração e eu compreendi: era isso que queria fazer, falar de Jesus a pessoas de todas as tribos, povos e línguas. Eu só não tinha idéia de como isso aconteceria ainda. Mas Deus, na sua infinita graça, bondade e sabedoria, preparou o todo o caminho.

Qual foi sua preparação para o cumprimento do chamado?

Com 12 anos comecei a estudar inglês, e fui morar nos Estados Unidos onde tive a minha primeira experiência transcultural estrangeira e o contato com a igreja de Cristo localizada territorialmente na América do Norte. O fato de falar Inglês me abriu incontáveis portas missionárias desde então, desde impactos evangelísticos fora do Brasil, como o que participei em julho de 2015 na Croácia e Finlândia e o congresso para liderança no Egito em 2014; e como intérprete de missionários, pastores e obreiros estrangeiros, em Belo Horizonte ou outras cidades.

Em 2010 comecei a estudar francês, e já fluente em 2012 recebi uma bolsa de estudos na França, onde conheci um pouco mais sobre o contexto da igreja na Europa, e percebi como aquela é uma região onde o evangelho está muito frio. Através dessa experiência, comecei a fazer aulas de espanhol, que, pela graça de Deus e glória dEle, agora servirá como o principal instrumento de comunicação na nossa Missão no Uruguai.

Desde aquele chamado em 2002, já participei de mais de 10 impactos evangelísticos no Brasil e no exterior, passei por cerca de 25 países, conheci pastores e líderes brasileiros e mundiais que me inspiraram, sirvo na igreja local e sigo sendo testemunha do que vi e ouvi.

Essa é a primeira vez que me preparo por tanto tempo para um projeto específico. Desde abril de 2015 temos aulas aos sábados de assuntos como missiologia, cultura, antropologia, evangelismo, oração, liderança, além das viagens práticas aos Ciganos e aos Pataxós, bem como todos os ensaios de teatro, louvor, flash mob e evangelismo. Tenho certeza que toda essa dedicação fez de cada um de nós um vocacionado mais preparado pra cumprir o ide da grande comissão, seja no Uruguai ou em qualquer lugar do mundo.

 

Quais são suas expectativas para a Missão Uruguai?

Espero que essa viagem seja transformadora, pra minha vida pessoal e espiritual, pra vida de todos os integrantes da nossa equipe e que, acima de tudo, o nome do nosso Senhor Jesus seja pregado e pessoas possam entregar sua vida a Ele.

Sinto-me grata e alegre em fazer parte dessa equipe e responder esse chamado a um povo que é tão cheio de ciência, mas sabe pouco sobre o Evangelho. Grata a Deus, pela capacitação e oportunidade, à nossa equipe, com quem aprendo todos os dias, e à Oitava Igreja, por nos enviar e apoiar.

 

Nossos missionários foram no dia 15/01 para o Uruguai. Ore para que pessoas sejam impactadas e que a glória de Deus se manifeste naquele lugar.

 

Sara Vasconcelos