Comunhão: “Amai-vos uns aos outros”
A questão fundamental na vida é aprender a amar. Ser feliz, acumular bens, viajar, obter sucesso, casar, criar filhos, atingir certos alvos ou status é tudo secundário. O Senhor Jesus disse que amar a Deus e ao próximo é o maior mandamento (Mt. 22.38). Se você for famoso, tiver dinheiro, se tornar uma celebridade ou tiver sucesso em muitas áreas, mas se falhar em amar a Deus e as outras pessoas vai ter perdido a principal finalidade pela qual Deus o fez nascer e o colocou neste mundo. Deus é amor. Ele é o nosso criador. Esta é a sua natureza. O Senhor deseja que nos tornemos semelhantes a Ele. Entretanto, amar não é algo natural para nós. Somos egoístas por natureza. Para amar de fato e de verdade é preciso a Graça de Deus em nossas vidas, a unção do Espírito Santo e muita prática.
Para amar uns aos outros temos que lembrar que tudo começa com Deus, que derrama amor em nossos corações: “Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” (I João 4.19).
O amor de Deus é a razão para amarmos uns aos outros.
O amor de Deus em nós nos capacita a amar aos outros.
O amor de Deus através de nós é o meio de amarmos uns aos outros.
Aprender o amor genuíno não é fácil. Mas quando você ama, pessoas são abençoadas. Sua vida tem sentido e propósito e você se prepara para a Eternidade. Ninguém aprende a amar sozinho. Para amar, cada um de nós tem que desenvolver relacionamentos com diferentes tipos de pessoas a fim de praticar o amor aos outros. Para amar bem na família é preciso viver em família. Ter relacionamento mais com as pessoas do que com as coisas. Investir tempo para conversar, orar, ler a Bíblia juntos, comer juntos, passear juntos, rir juntos, abraçar e beijar uns aos outros, chorar juntos. Um apelo a cada família: diminuir o tempo com o computador, TV, jogos eletrônicos, celular e investir mais em estar perto uns dos outros.
Na comunidade da fé é impossível desenvolver relacionamentos mais profundos só nos cultos públicos realizados no templo. Aliás, você pode até usar os cultos públicos para “se esconder”. Você entra e sai anos a fio de um culto público em qualquer lugar e não tem comunhão com ninguém. Igreja é comunhão. Comunhão indica relacionamento. E relacionamento ocorre melhor em um grupo pequeno, onde podemos olhar nos olhos, chorar, sorrir e orar uns pelos outros. Comunhão indica o caminho da amizade e investimento para criar e manter vínculos de fraternidade.
Sozinho você pode até ir mais depressa. Mas juntos somos melhores. Juntos amamos melhor. Juntos refletimos melhor o amor de Deus. Amor requer comunidade.
Pr. Jeremias Pereira | prjeremias@oitavaigreja.com.br
