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Como compreender algo que excede o entendimento humano?

Este é o amor de Deus. Amor que nos busca, nos salva e nos guia. Amor que se encarnou na natureza humana, amor que se chama Jesus, nosso Senhor, Deus de tudo.

Amor que não pede nada em troca. Que, ao invés de cobrar, dá. Que, quando negado, espera o retorno dos seus. Amor de Deus que excede o entendimento que temos daquilo que chamamos amor e, mesmo sem entendermos, se revelou em Cristo Jesus.

O amor é paciente e, em Deus, marcado por longanimidade.

É benigno e derrama graça sobre seus filhos.

O amor não arde em ciúmes, sabe que não há nada que o possa substituir.

Não se ufana, pois vive em paz. Não se ensoberbece, pois é guiado pelo Mestre manso e humilde. Não se conduz inconvenientemente, pois vem da nobreza de um Rei.Como não é egoísta, não procura os seus interesses.Não se exaspera,não se irrita, pois tem paz em si.

Não se ressente do mal, mas, ao contrário, paga o mal com o bem. Não se alegra com a injustiça, pois Ele mesmo é a justiça.Regozija-se com a verdade; pois Ele mesmo é a Verdade. Tudo sofre e sofreu tudo por nós. Tudo crê, pois sabe que o Pai em tudo o ouve. Tudo espera, pois não vive em ansiedade. Tudo suporta, pois suportou toda ignomínia por nós.O amor jamais acaba. Cumpriu tudo e agora nos tem nas mãos.

Quando vemos Deus declarando amor a seus filhos, tudo que temos é um manancial derramado sobre nós e,de outro lado, apenas gotas de um amor declarado por nossa parte.

Ora achamos que Deus nos ama como O amamos, ora achamos que Sua correção é apenas fruto de ira.

Deus nos coloca como alvo de seu amor e devemos, em contrapartida, dar o louvor que lhe é devido. Que sejam sacrifícios de louvor, morte do eu, entrega plena.

Na aliança de Deus com seu povo,a adoração a Ele não pode ser feita em qualquer forma, de qualquer jeito. Não é uma vida levada a qualquer toada, no embalo de uma música que fere os ouvidos de Deus e a santidade do seu Espírito.

Vemos isso claramente nas Escrituras. Malaquias fala de mais do que ofertas e dízimos. Fala sobre o coração de um povo que não entendeu a quem adorava, não retribuiu através da adoração a gratidão pela graça imerecida. Além de não ter retornado a Deus o devido louvor, lhe entregaramsacrifícios inaceitáveis, animais imundos e pães sujos. Não diferente de hoje.

Sendo hoje a adoração em espírito e em verdade, nosso louvor e nosso amor devotados a Deus devem ser em tal grau. Puro, completo, sem mancha.

Portanto, temos de mudar. É responsabilidade nossa, adoração prestada, culto a Deus, santidade sinérgica. Entender do amor de Deus no que podemos entender, pois retribuir seria impossível. Não apenas dízimos, mas tudo.

Não apenas sentimentos vãos, mas amor.

Ensino é o que não nos falta. Ele tem nos amado…

Pr. Bruno Barroso | prbruno@oitavaigreja.com.br