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“O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lucas 2.10-14)

“A fé cristã civilizou nosso mundo e somente em nações de maioria cristã temos a liberdade de adorar o Deus que quisermos. Você pode ser ateu em uma sociedade com maioria cristã, mas não pode ser cristão em um país com maioria de ateus. Você pode ser budista no Brasil com 87% de cristãos católicos e evangélicos, mas em alguns países com maioria budista a conversão é proibida por lei, e em outros novos cristãos sofrem forte pressão para negar sua fé. Você pode ser muçulmano nos países do ocidente com valores cristãos, mas não pode ser cristão no regime da sharia de Estados Muçulmanos. Caso viva em países menos radicais com maioria muçulmana, não poderá expressar sua fé publicamente, nem tentar testemunhar de Jesus para outras pessoas.

O único ambiente onde a liberdade religiosa é não somente permitida como esperada é em países com maioria cristã; liberdade de expressão, direitos das mulheres, valorização da vida e dignidade humana, são frutos de uma consciência que percebe o homem como imagem e semelhança de Deus e, portanto, digno de apreço e consideração. Regimes ateus marxistas mataram e torturaram milhares de pessoas no século XX. Sociedades animistas desprezam a imagem de Deus vista no vizinho pela divisão de castas, miséria social profunda, poligamia, desvalorização do indivíduo e a questão do carma que, ao invés de lidar com a injustiça, justifica a injustiça.

Se pudéssemos remover os valores cristãos da sociedade, tudo a nossa volta iria ruir nos levando de volta ao barbarismo. O verdadeiro cristianismo construiu nações ricas, científicas e poderosas. A obsessão em tirar crucifixos de órgãos públicos, substituir a páscoa cristã por uma versão comercial com ovos e coelhos, ou trocar Jesus pelo bom velhinho é uma péssima ideia. O sincretismo tinha feito um trabalho muito bem feito em burlar o verdadeiro sentido do Natal, eliminando a centralidade do aniversariante e inserindo novos elementos de divindades pagãs antigas em sua comemoração. Simplesmente o consumismo, lojas, presentes, guirlandas, árvores, ceias, deixou Jesus esquecido no dia que se celebra o seu nascimento.”

(Extraído de um texto do Bispo JB Carvalho).

As pessoas, em alguns países, proíbem dizer “Merry Christmas”, elas insistem que só pode dizer no máximo “Happy Holiday” (boas festas). A mudança está ligada a uma agenda satânica mundial que é tentar varrer da cultura os valores do cristianismo. “Merry Christmas” e “Happy Christmas” são tradicionalmente utilizados na América do Norte, Reino Unido, Irlanda e Austrália, e começam a ser usados algumas semanas antes do Natal de cada ano. “Merry Christmas” é a saudação tradicionalmente mais utilizada nos Estados Unidos e no Reino Unido, composto por Merry, (trad. Feliz, Alegre) e Christmas (do Inglês Antigo: Cristes mæsse, para Christ’s Mass, Festa de Cristo). Seus significados e variações são: “Merry Xmas”, forma mais sucinta para “Merry Christmas,”, onde o X fica no lugar de Christ (Cristo). “Happy Christmas” é um equivalente e é mais utilizado no Reino Unido e na Irlanda, ao mesmo tempo em que também se utiliza “Merry Christmas”, com o mesmo significado nesses países. Merry Chrstimas carrega um forte significado, pois a saudação aponta para Cristo. Enquanto que “Boas festas” procura esvaziar e retirar qualquer lembrança da pessoa de Cristo no Natal.

Cristão, servo de nosso Senhor Jesus. Ouse declarar sua fé em Cristo. Celebre o Natal de Cristo. Aproveite a data. Nas festas de família, fale do grande amor de Deus revelado em Cristo Jesus. Pregue o Evangelho. Fale do Cristo Vivo. A manjedoura está vazia – Ele não é mais o menino Jesus, Ele cresceu. A Cruz está vazia – Ele morreu no lugar do pecador e o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele. O túmulo está vazio, Ele ressuscitou dentre os mortos. Temos, pois, uma viva esperança em Cristo.

Para todos os nossos irmãos e leitores um FELIZ NATAL COM CRISTO!

Pr. Jeremias Pereira

Pastor Titular

PRECE DO NATAL

“Senhor! No Natal de Teu filho, eu, reverente, contigo, a Ti me humilho, para enviar a Ti a minha prece. – Ela é humilde, Senhor, mas é sincera. É a prece de quem ama confiante, com aquele amor de quem, pedindo, espera.

Para as almas que sofrem as amarguras do mundo enganador, em meio às desventuras revoltas, desgraças: Derrama a graça que desfaz o pranto, que satisfaz, mitiga e consola – À sombra do Teu manto.

Para os que sofrem no leito em abandono, e, sem amigos, maldizem a vida ingrata, chorando nas agruras: conforma-os com a vontade soberana, que vem do céu, e qual bálsamo divino, a dor aplica, a angústia, as desventuras.

Tem piedade, Senhor, dos oprimidos, dos que sofrem a dor das injustiças, dos potentados ímpios que governam. Dá ao pobre o teto manso e amigo, o calçar, o vestir, o doce abrigo, o pão perene e certo.

Para os órfãos que vivem ao desabrigo, sem lar, sem amor, sozinhos, solitários, sofrendo desamparo: Manda um raio de luz e de esperança, e dá consolo, Senhor;

Por piedade, concede-lhes bonança.

Olha aqueles, Senhor, que sofrem tanto, que agonizam, sem pátria, nas trincheiras, anônimos, esquecidos. Oh Deus! Socorre-os; e vê e sê clemente, a voz do seu bramido.

Olha a terra, Senhor! A terra Tua… que Tu criaste em meio cosmos infinito, – A Tua Criação.

E derrama sobre os homens paz, concórdia, e guia para o bem a humanidade, com tua forte mão.

Escuta, Ó Pai. Atende, ouve, opera. Responde, agora, a prece confiante, que no Natal de Cristo te fazemos. – Aqui ficamos, enquanto Jesus vem buscar seu povo, amado e escolhido, para Glória Tua, eternamente, Amém.”

(Poema escrito pelo Rev. Wilson de Souza. Falecido em 1989, foi pastor da nossa igreja de 1978 a 1987. Publicado no boletim do dia 26 de dezembro de 1982.)