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Estudos e artigos

Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração

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“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e com toda a tua capacidade intelectual.” Mateus 22.37

Muitas pessoas querem amar a Deus, gostariam de amar a Deus, mas não sabem como. Muitas pessoas não sabem nem mesmo como amar umas às outras ou receber amor umas das outras.

Se não sabemos dar amor ou recebê-lo, deixamos de experimentar tudo o que Deus quer que experimentemos.

Só se pode amar através do coração e foi no coração que Deus capacitou-nos a amar. Entretanto, por causa do pecado, o coração do homem  encontra-se desabilitado, totalmente desqualificado a amar. O nosso coração está voltado para o pecado. Pendemos para o egoísmo. O pecado nos impede de amar tanto a Deus como o próximo. O homem preso no pecado só pensa em si, só ama a si, só cuida de si. O homem escravo do pecado, quando faz algo para o próximo, é algo mau: “Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço”. (Rm 7.15)

O coração pecaminoso não pode amar a Deus. O coração sem Deus precisa primeiramente experimentar e ser transformado pelo amor divino. Um coração transformado ama. “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro”. Uma pessoa que experimentou amor é habilitada a amar despretensiosamente. Quando somos “constrangidos” pelo amor de Deus, nós O amamos.

Amar a Deus de todo o coração implica, primeiramente, guardar os Seus mandamentos. “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (Jo14.15). Amar a Deus e guardar Seus mandamentos, a Palavra de Deus, são coisas inseparáveis uma da outra. Jesus deixou isso bem claro. Aqueles que O amam guardam a Sua Palavra. Então, amar a Deus, o maior mandamento, não significa sentir-se bem sentado em meu banco de Igreja no domingo de manhã. Isso significa que eu tenho que fazer aquilo que agrada a Deus.

Amar a Deus de todo coração implica, em segundo lugar, amar o meu próximo. “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). O amor que demonstramos ao próximo corrobora o amor que dedicamos a Deus.  Amar o próximo implica tratá-lo como o Pai o trata. O apóstolo Paulo, preocupado com esse tema, orienta os cristãos de Roma sobre como deveriam amar o próximo.

“O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom. Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios. Nunca lhes falte o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor. Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração.

Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade. Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os amaldiçoem. Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram. Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos. Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: ‘Minha é a vingança; eu retribuirei’, diz o Senhor. Pelo contrário: ‘Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele’.

Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”. (Rm 12.9-21).

Só ama o próximo quem ama a Deus.

Pastor Roberto Teixeira | prroberto@oitavaigreja.com.br