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A igreja no combate à violência contra a mulher

LINS7357 – RJ – 06/06/2016 – ONG/ATO – CIDADES OE – Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO

Atuante na luta contra as injustiças sociais, a ONG Rio de Paz, fundada pelo Pastor Antônio Carlos da Costa, que serve na Igreja Presbiteriana da Barra, no Rio de Janeiro, realizou na última segunda-feira, 06/06, um protesto repudiando a violência contra a mulher.

Nas areias da praia de Copacabana, uma das mais famosas do mundo, foram instalados 20 painéis com mais de dois metros de altura, contendo as imagens do fotógrafo Márcio Freitas, com o tema “Nunca me calarei”. As fotografias expõem modelos com marcas de mãos sujas de sangue na boca. Elas representam o sofrimento vivido por mulheres vítimas de abuso.

Além disso, a ONG espalhou mais de 420 peças íntimas pela praia. O número simboliza a quantidade de mulheres que sofrem abuso sexual a cada 72 horas no Brasil. A estimativa é de que cerca de 50 mil mulheres são abusadas por ano no nosso país.

Mais do que protestar contra esse crime, o objetivo é lutar por medidas preventivas do governo. Segundo o pastor Antônio, “Tão importante quanto combater o abuso contra a mulher é cobrar ações preventivas do poder público. A cada dia torna-se mais necessária a implementação de políticas de educação e proteção em comunidades de baixa renda, locais onde se encontram a maior parte das mulheres em estado de vulnerabilidade social”.

Como cristãos, não podemos e nem devemos ficar omissos à essa causa. O nosso dever é combater todos os dias, com oração, estudo e ações, as atitudes criminosas e pecaminosas de violência contra as mulheres.

A bíblia nos ensina, em várias passagens, como devem se portar os homens perante a sua esposa e as mulheres diante de Deus, seu marido e a sociedade.

“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.” (I Pe 3.7)

“as mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes no seu viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do bem, para que ensinem as mulheres novas a amarem aos seus maridos e filhos,  a serem moderadas, castas, operosas donas de casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não seja blasfemada.” (Tt 2.3-5)

Com respeito, amor de Deus e ao próximo, a sociedade pode vencer essa amarga situação.

Fonte: Rio de Paz

 

| Ana Carolina Vitorino |