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A cura do paralítico de Betesda

O evangelho sempre revela que aqueles que se encontram com Jesus, são transformados.

O texto de João, no capítulo cinco, traz detalhes de um encontro que não foi diferente. A bíblia fala de uma multidão a procura de um milagre no tanque de betesda, e todos que estavam naquele lugar tinham o objetivo de alcançar a solução para o seu próprio problema. No tanque de betesda não havia uma fila, não existia nenhum tipo de organização por ordem de chegada, ninguém fazia triagem sobre a gravidade do problema, ou nem mesmo existiam privilégios ancorados nos possíveis contatos e relacionamentos muito típicos aos nossos dias. Naquele lugar, a máxima era cada um por si.

Ao compararmos o que acontecia no tanque de betesda com nosso sistema de saúde, ficamos aliviados por termos um plano médico, ou mesmo, poder contar com o SUS, apesar do fato que tanto o tanque de betesta, quanto o SUS, são muito parecidos quando o assunto é agilidade no atendimento, isto significa que tudo pode ser muito pior do que imaginamos.

Num lugar onde a expectativa de cura baseava-se na esperança de um milagre muito parecido com um show de talentos, as habilidades pessoais poderiam fazer toda a diferença.

Por outro lado, todo o fracasso do processo terapêutico no tanque de betesda teve sua raiz no comportamento egoísta dos homens que disputavam pela força, o remédio para suas próprias dores, sem considerar a crise de cada enfermo que aguardava sua própria cura. É exatamente nesse ambiente que o DEUS que se fez Homem aparece.

N’ELE existe compaixão, N’ELE se encontra o perdão, N’ELE só uma resposta importa, afinal, é ELE que pergunta: “queres ser curado?” (v.6).

Mais do que tentar compreender se era fato ou lenda o mover das águas por um anjo, é mais importante refletir naquele encontro. Jesus, após ouvir a resposta que semelhantemente seria a que a maioria de nós daria, explicando os obstáculos que fazem parte da nossa historia, simplesmente lhe diz: “toma teu leito e anda” (v.8).

Você e eu também sofremos nossas próprias paralisias, e de modo muito parecido com aquele paralítico, ficamos por anos aguardando que alguém nos ajude a descer às águas para alcançar a cura. Naquele caso, a paralisia já durava trinta e oito anos (v.5), mas JESUS observou, se compadeceu e alterou a historia de um homem, e aquele milagre é hoje inspiração para poder contar a JESUS, que você e eu precisamos ser curados.

A história também revela que as oposições do ex-paralítico se limitaram ao fato de o mesmo carregar o leito no sábado, ao que ele respondeu: “aquele que me curou me disse para carregar meu leito” (v.11).  Ah!  Quando somos transformados, restaurados, quando nossa mobilidade é reconstruída, provavelmente o percebido será a mudança do seu posicionamento religioso, e não, se as mudanças foram profundas e melhores. Sempre existem aqueles que se importam pouco com a essência, mas prestam atenção intensa à forma.

“Aquele homem foi encontrado por JESUS mais tarde no templo” (v.14). É exatamente nesse momento que ele identifica seu benfeitor. A boa notícia é que após trinta e oito anos paralítico no pavilhão do tanque de betesda, aquele homem estava no templo. Esse é um bom lugar para estar, não é mesmo?

Que você se faça sempre presente no templo, e que o ESPÍRITO SANTO, faça de você o verdadeiro templo de DEUS!

“Porque nEle vivemos, e nos movemos, e existimos;” (Atos 17:28ª)

Wagner Gonçalves | wagner@oitavaigreja.com.br