UM “ANO NOVO” NO MEIO DO ANO
O dia 2 de julho representa o (quase) exato meio do ano. E é um dia anterior, no dia primeiro, que começa o segundo semestre, que corresponde aos meses de julho a dezembro. Você pode parar por um momento e pensar: “o que eu fiz nesses seis primeiros meses do ano?”.
Parece que tudo passou muito rápido. Em um instante estávamos celebrando a chegada de 2020, aproveitando o longo e chuvoso mês de janeiro, arrumando as malas para o acampamento de carnaval e depois desfazendo-as, quando, de repente, algo mudou no tempo. No meio de março a pandemia do Coronavírus (Covid-19) chegou ao Brasil com maior força e nos obrigou a trocar as aglomerações ou trabalho fora de casa por home office e distanciamento social.
Desde então, há quem sinta que o tempo não passa. Alguns acreditam, ainda, que ele passa ainda mais rápido. É um misto de tempo corrido e parado demais, ou tempo corrido e pessoas paradas; tempo parado e pessoas corridas.
Então, vemo-nos próximos da última metade de 2020, ainda sem saber como será. E o que podemos imaginar sobre este tempo? Além de que ele está sob a poderosa e soberana mão de Deus, há algumas expectativas:
Recessão econômica?
Queda ou elevação nas bolsas? Mudanças no mercado financeiro são esperadas. O consumo das famílias mudará, as indústrias deverão se adaptar e a tão benéfica globalização perderá um pouco sua força.
Vida na igreja
Há uma enorme oportunidade de valorizarmos mais as atividades presenciais. Há uma chance de que cresça o número de participantes nos cultos, aumentem os GCOIs e ocorram mais reuniões de oração. Mas é preciso sair do comodismo e aceitar os desafios.
Lazer
Sua agenda pós-quarentena já está lotada? São muitos eventos combinados, viagens que foram adiadas e reencontros de amigos e familiares. Poderemos nos abraçar ou reunir grandes grupos?
Estudo e trabalho
Recuperar o tempo perdido na escola, correr atrás dos prejuízos, ou melhor, correr para reverter os prejuízos, tanto nos estudos quanto no emprego. Começar um novo trabalho ou, enfim, se formar.
São hipóteses. Não sabemos o que virá a seguir. Desejamos que tudo volte à normalidade para seguirmos a vida como era antes, ou como havíamos planejado. Mas é sempre bom lembrar que nossas vidas estão nas mãos do Senhor, que é bondoso e sabe o que é melhor para nós, para o louvor da sua glória. Cabe a nós confiar!
“Quanto a mim, confio em ti, Senhor. Eu disse: tu és o meu Deus. Nas tuas mãos, estão os meus dias.” (Sl 31.14-15a)