Menu

Nossa casa é o primeiro local da fé. Nossa vivência de fé se inicia no testemunho, na fé vivida entre os seus. Aqueles que nos conhecem a profundo devem ser os primeiros a experimentarem do testemunho de nossas crenças. 

O Evangelho não é doutrina apenas de Letra, como diria João Calvino, mas é doutrina de Vida! Uma vez alcançados, somos chamados a, nos frutos, fazermos o nome de Cristo conhecido. É inevitável que os frutos venham uma vez que fomos transformados; e onde, obviamente, se inicia esse manifesto? Em casa, com a família. 

Timóteo era filho de pai grego e mãe judia. Sua mãe Eunice e sua avó Loide lhe plantaram no coração a lei de Deus, que germinara no Evangelho. Timóteo é fruto da aliança, literalmente. É a materialização das promessas do Antigo Testamento, culminando no Novo Testamento. É a fé no Messias sendo demonstrada desde o sacrifício do Cordeiro que finda na crença em Cristo como sacrifício vivo. 

Assim, a fé plantada por sua mãe e sua avó fez daquela criança o grande pastor que Timóteo se tornara. O discípulo de Paulo tem uma fé marcante, frutuosa e visível. 

“Lembrado das tuas lágrimas, estou ansioso por ver-te, para que eu transborde de alegria pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti.” (2 Timóteo 1.4-5) 

Tem de ser assim: a prática do Evangelho iniciada em casa e fazendo de nosso lar este ninho de acolhimento e entendimento da vida. Não podemos esquecer que é na pregação que tudo começa. É no ensino, na Palavra pregada e na lição cotidiana que a fé germinará. O Evangelho precisa ser explanado, exposto, pregado. 

Muitos são os que dizem, repetindo a frase “o Evangelho precisa ser vivido, se necessário falado”, que a palavra ministrada pode ser negligenciada. Além da citação ter origem duvidosa, é completamente falaciosa. É uma meia-verdade. E uma meia-verdade é mentira-inteira, pois engana. 

O Evangelho precisa ser pregado e vivido, assim como um avião possui duas asas. Um não dissocia do outro. Supor que, pelo fato de o testemunho ser visto não precisamos expor o motivo da transformação de vida, é tolice. 

Expor as boas novas para os nossos é função primordial para aquele que foi alcançado por Cristo. Mostrar, ensinar, orar, realizar culto doméstico e fazer do lar um pedaço da igreja, precisa ser nosso alvo.  

Pregue o Evangelho para sua família.  

Viva o Evangelho em sua casa. 

– Pr. Bruno Barroso – Pastor Auxiliar