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SINAL DA CRUZ

O sinal da cruz é uma prática comum em meio a alguns cristãos, especialmente entre os católicos romanos. Falo isso com respeito, mas, ao mesmo tempo, com certa autoridade, pois no passado eu estava também neste meio, e, se Deus não tivesse mudado a minha sorte, hoje seria padre.

Não quero aqui estender explicações sobre origem e significado do sinal da cruz, mas dizer o porquê de nós cristãos evangélicos não fazermos esse sinal.

Primeiro, essa não é uma prática encontrada na Escritura. Não há nenhuma passagem bíblica que nos ordene isso. Não vemos essa prática na vida do Senhor Jesus, nem dos apóstolos e nem da Igreja do primeiro século. Então, trata-se de um hábito humano sem fundamento bíblico. Só isso já seria suficiente para não fazermos, pois a tradição não é inspirada por Deus. Nós cremos no princípio da “Sola Scriptura”. Não aceitamos a tradição humana como doutrina sobre a Igreja, mas unicamente a Escritura Sagrada.

Outro ponto controverso é que muitos pensam que, ao fazerem o sinal da cruz, estão se guardando, se benzendo e se protegendo do mal. Vemos normalmente pessoas fazerem esse sinal ao passarem em frente a igrejas, cemitérios… Vemos essa prática também em alguns jogadores ao entrarem no campo de futebol; pessoas antes de uma viagem… Na verdade, parece que estão se benzendo, num ritual irrefletido, como se fosse um amuleto da sorte.

É como se esse sinal substituísse a oração e o compromisso de falar com Deus.

Não adianta a pessoa fazer esse ou qualquer outro sinal religioso se não estiver andando com o Eterno. É a comunhão com o Senhor Jesus, a intimidade com Deus pelas orações e pela Escritura que nos abençoa. O apóstolo Paulo disse que Deus quer que prestemos a ele um culto racional, isso significa lógica, reflexão, sentimento, devoção e entrega.

Qualquer sinal ou ritual feito irrefletidamente e sem o respaldo das Escrituras torna-se estranho no meio da Igreja do Senhor Jesus. Sejamos calorosos na oração e na Palavra!

Pr. Eloízio Coelho • Pastor Auxiliar