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Estudos e artigos

Seja corajoso e anime-se para buscar a santificação!

A vitória sobre Jericó foi estrondosa e literalmente no “grito”. Josué seguiu em obediência de fé a estratégia divina: Durante seis dias uma marcha silenciosa ao redor das muralhas com todos os homens de guerra, os 7 sacerdotes com 7 trombetas e a Arca da Aliança. No sétimo dia, porém, seriam necessários dar 7 voltas, sendo 6 delas apenas com o toque das trombetas mas na sétima volta Josué disse ao povo: “Gritai, porque o Senhor vos entregou a cidade.” (Js 6:16). O resultado: uma vitória impossível aos olhos humanos. As muralhas desabaram por si mesmas. Mas o Senhor deu 2 recomendações: Raabe, a prostituta, e toda a sua família deveriam ter suas vidas e bens preservados; Todo o restante da cidade estava condenado. “Tão somente guardai-vos das coisas condenadas”. (Js 6:15). “Porém toda prata, e ouro, e utensílios de bronze e de ferro são consagrados ao Senhor” (Js 6: 19).

Ato contínuo seria conquistar Ai. A derrota de Israel foi acachapante. Tiveram que bater em retirada além de contabilizar a perda de companheiros e de outro tanto de feridos. E o coração do povo se derreteu e se tornou como água (Js 7:5). Josué rasga suas vestes, se prostra em terra sobre o rosto e questiona a DEUS sobre o ocorrido (Js 7:6-9). Deus diz a Josué que Israel pecou e que violaram a aliança (Js 7:11) e que não seria mais com eles se não eliminardes do vosso meio a coisa roubada (Js 7:12). O que aconteceu de tão grave? Mas houve prevaricação (desobediência intencional, infidelidade) dos filhos de Israel nas coisas condenadas (Js 7:1). Processo seguinte foi encontrar quem desobedeceu a Deus. Ao descobrir que foi Acã, filho de Carmi, Josué instou que Acã declarasse o que fizera e que não escondesse nada (Js 7:19). E segundo o costume, Acã e toda a sua família sofreu o dano de sua transgressão. E, santificado o povo, a segunda tentativa de tomada de Ai foi vitoriosa conforme relatado em Js 8:1-29.

Que lições podem ser tiradas para as nossas vidas desta triste história de Acã?

É preciso rejeitar com seriedade a cobiça dentro do coração. O acróstico AIDA nos alerta para o que aconteceu com Acã e que pode acontecer com cada um de nós. Algo desperta nossa Atenção que produz em nosso coração uma Intenção, que gera um Desejo (cobiça) e dele partimos para uma Ação. E se isso acontece fora da vontade de Deus se torna pecado. Acã viu entre os despojos uma boa capa babilônica e alguns metais preciosos, cobiçou-os e tomou-os e os escondeu no meio da sua tenda (Js 7:1). Todo crente, no Senhor Jesus, pode rejeitar a cobiça e os desejos pecaminosos. Pode, intencionalmente, escolher não pecar.

Não há pecado oculto que não venha ser revelado.  Nada fica encoberto aos olhos de Deus. “Não há pecado oculto, que não haja de manifestar-se, nem escondido que não venha a ser conhecido e revelado”. (Lc 8:17).

Reconhecer todo pecado escondido. Uma das defesas mais antigas do pecador é de negar o fato do pecado. Se você consegue se persuadir que seu hábito não é pecaminoso, a consciência não vai doer tanto. Mas o padrão que define o pecado é a palavra de Deus, não os desejos e opiniões do homem: “… o pecado é a transgressão da lei” (1 Jo 3:4). “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Pv 14:12). Podemos fechar os olhos à verdade e recusar ouvir a palavra de Deus, mas tal rebeldia não mudará nem um “i” da verdade revelada. “O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável” (Pv 28:9).

É necessário arrependimento. O homem procura maneiras suaves de tratar o problema do pecado, mas Deus não as aceita. Ele exige o arrependimento verdadeiro, nascido da tristeza segundo Deus (2 Co 7:10). “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28:13). Para ficar livres do pecado, temos que deixá-lo.

É preciso pedir perdão a Deus. Embora o perdão divino, seja um ato de Graça, o Senhor nos convoca à confissão de pecados. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1:9; veja, também, At 8:20-23).

O pecado gera consequências danosas para o indivíduo, sua familia e sua comunidade. “Porque o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). As consequências podem atingir também a própria família ou sua comunidade, sua igreja. Em Cristo há perdão: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1:9)

A santidade, pois, é uma condição indispensável para o triunfo. Para a igreja caminhar em vitória é necessário uma vida de reconhecimento dos pecados, de arrependimento, confissão, purificação e restauração de nossa obediência ao Senhor. Caminhemos em fé debaixo do comando e das estratégias do nosso General, que é Cristo. Afastar do pecado, buscar a santificação, manter valores de fé no Senhor de nossas vidas e, com bom ânimo e coragem, ir ao encontro de nosso inimigo e conquistar as vitórias no Força do Senhor.

Que Jesus, Nosso Senhor, assim nos abençoe.

Pb. Douglas Schneider