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Maio é o mês da Oitava Igreja. Foi em 25/05 de 1969 que tudo começou. E, de lá para cá, muitas e muitas histórias, famílias acolhidas, vidas resgatadas, corações quebrantados, casamentos realizados, relacionamentos reconstruídos… Houve, paralelamente, momentos de tristeza, como aqueles em que choramos a partida de alguns queridos irmãos. Faz parte. Tanto nos momentos bons como nos mais difíceis, a Oitava se manteve, durante os 51 anos de sua existência, firmada nas promessas do Senhor Jesus e fiel à sua visão, que é ser uma igreja: bíblica, contemporânea, acolhedora de pessoas, presente na cidade e parceira na evangelização do mundo.

A semana do aniversário coincidiu com o início da flexibilização das medidas de segurança em relação ao coronavírus. A igreja, portanto, optou por realizar eventos presenciais a partir da última semana de maio, celebrando então o 51º ano de sua história, sem desrespeitar a nenhum dos procedimentos de combate e prevenção à Covid-19.

Durante sete dias, de 23 a 31/05, 12 cultos contaram com a presença de membros, que, além de efetuarem previamente suas inscrições, tiveram que cumprir uma série de protocolos, como: passar por medição de temperatura antes de entrar no prédio e, ao adentrá-lo, manter uma distância mínima dos demais irmãos.

E assim começamos. Já no sábado, 23, a Oitava Jovem realizou a primeira Santa Ceia no templo, desde o início da pandemia. “Um momento de extrema comunhão, apesar da distância entre os irmãos. Pudemos sentir Jesus ali dentro”, destacou Luiz Rosas, um dos líderes da rede dejovens. Enquanto isso, no Salão Social, a READ (Rede de Adolescentes da Oitava) adorava ao Senhor Jesus.“O que mais me chamou atenção foi ver os adolescentes de volta, ouvindo a Palavra de Deus, além da alegria por estarem ‘juntos’ novamente, presenciando um culto e revendo alguns amigos”, contou Ana Paula Cury, integrante da READ.

No dia seguinte, domingo (24), outros dois cultos presenciais com direito à Santa Ceia: às 11h e às 17h – ainda houve um terceiro às 19h30, porém somente no ambiente on-line. A segunda-feira (25), dia do aniversário, foi especial. A live solidária ‘Clássicos da Oitava’ relembrou louvores que marcaram a história da igreja, dos anos 1980 aos dias atuais. Foram três horas ininterruptas de adoração ao Senhor Jesus, ministrações e gestos de cidadania e solidariedade por parte do Povo de Deus que, até às 22h, já havia doado mais de 1.600 cestas básicas. Os mantimentos beneficiaram: casas de recuperação; comunidades ciganas e quilombolas; parceiros no sertão nordestino; e famílias carentes na Grande BH.

A realização da live, que foi exibida no YouTube e no Facebook, envolveu uma equipe técnica composta por dez pessoas. Seis câmeras – uma delas sem fio e outras duas controladas remotamente – exibiram todos os detalhes do evento para os quatro cantos do mundo. Cenário e iluminação impecáveis potencializaram ainda mais a transmissão, que superou a marca de 8 mil visualizações em tempo real.“A responsabilidade era muito grande e todos trabalharam para fazer com que tudo desse certo. Particularmente, foi a primeira grande produção que eu participei como diretor de imagens, e foi uma honra ter tido essa oportunidade. Fiquei muito feliz com o resultado, e principalmente com o fato de que Deus foi louvado”, comentou Pedro Henriques, do setor de comunicação.

Na sequência, entre terça e sexta-feira, cultos presenciais às 20h, no templo, limitados a 120 pessoas, assim como havia sido no domingo, 24. Destaque para a reunião do Ministério de Família, que ocorreu no dia 26; e para o encontro dos Jovens Casados e dos Jovens Adultos, realizado no dia 29. Os cultos do sábado (30) e do domingo (31) reuniram, respectivamente, jovens e adultos, fechando as celebrações do aniversário de 51 anos da Oitava. Alguns membros que estiveram presentes em ao menos um dos cultos relataram, por meio de uma enquete realizada no Instagram, suas experiências:

“Mais incrível impossível. Mix de sentimentos!”
“Muita emoção poder estar em minha igreja, ver meus irmãos!”
“Maravilhoso! Sentimento de estar em casa.”
“Incrível!”