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“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” (Mt 5.16)

O versículo 16 do capítulo 5 de Mateus relata o momento em que Jesus ensinava aos discípulos que eles eram o sal da Terra e a luz do mundo. O Senhor os orientou a se “destacarem” dos demais por meio de boas obras, para que, desta forma, o Pai fosse glorificado. Na sequência, porém, uma importante observação: “Mas, quando você der esmola, que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, de forma que você preste a sua ajuda em segredo. E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o recompensará” (Mt 6.3-4).

Podemos concluir, então, que as boas obras não devem ser realizadas a partir de motivações escusas, como: busca por reconhecimento humano, troca de favores ou jogo de interesses. A única motivação deve ser a honra e glória do Senhor Jesus, que, dos Céus, observa todas as nossas ações. Pois a recompensa virá daquele que sabe verdadeiramente o que queremos e necessitamos; daquele que nos criou e conhece o mais profundo do nosso íntimo. 

Neste mês de maio, separe um tempo para pensar em como ajudar outras pessoas. Acrescente às suas tarefas diárias algumas boas obras, mesmo que simples a princípio. Peça ao Pai que lhe conceda sabedoria e criatividade, já que estamos vivendo o isolamento social diante da pandemia de coronavírus. Sobretudo neste momento de instabilidade, procure sair da zona de conforto e fazer aquilo que o Senhor ordenou aos discípulos. Seja sal e luz em um mundo corrupto, em que poucos são os que realmente se movem em prol do bem-estar comum.

“Quanto aos nossos, que aprendam a dedicar-se à prática de boas obras, a fim de que supram as necessidades diárias e não sejam improdutivos.” (Tt 3.14)