Sementes: Gênesis 50 – 19/09/14
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Perdão
“Vendo os irmãos de José que seu pai já era morto, disseram: É o caso de José nos perseguir e nos retribuir certamente o mal todo que lhe fizemos.” – Gênesis 50.15
Este foi o pensamento dos irmãos de José após a morte de Jacó, com medo de que ele houvera guardado rancor de quando foi vendido pelos mesmos aos ismaelitas, os quais o levaram para o Egito (Gênesis 37.25-28).
No versículo 17 é dito que enquanto seus irmãos falavam, José se derramou em lágrimas. Temos que aprender muito com José sobre o perdão genuíno. As lágrimas derramadas demonstram seu amor para com os irmãos ao pensar que eles desconfiavam do perdão liberado quando se reencontraram (Gênesis 45).
Porém, José, reconhecendo a sua condição de humano que também está sujeito ao pecado, não pesou a mão sobre eles, pelo contrário, perdoou. Cuidou deles e de seus familiares e ainda viu que tudo o que ocorrera era cuidado de Deus para com seu povo, era cuidado do Pai para conservar a sua geração, dando continuidade à aliança feita com Abraão (Gênesis 15).
Em muitas situações nos vemos como os irmãos de José. Conhecendo o nosso próprio coração, sabendo que muitas vezes somos resistentes a perdoar e que muitas vezes achamos que não existe o perdão para certas atitudes, pensamos que o nosso próximo também é assim. Mas Deus nos ordena e nos ensina a perdoar (Lucas 17.3-4). É exemplo disso o seu amor incondicional, através do qual entregou seu Filho amado, Jesus, como preço do perdão pelos nossos pecados (João 3.16). Ele nos ensina através do próprio Cristo que viveu toda sua vida sem uma mancha de pecado; que foi traído, humilhado, e, mesmo assim, clamou ao seu Pai por perdão àqueles que o insultavam, demonstrando amor e compaixão (Lucas 23.34).
Amados, assim como José, devemos perdoar genuinamente a quem nos fere. O perdão genuíno é aquele que não deixa ressentimento, que não deixa nenhum tipo de ferida, que lava totalmente o coração.
Pedro Mafra
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