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“Por esta causa me ponho de joelhos diante do Pai.” (Ef 3.14)

Em toda a Bíblia somos instruídos e orientados sobre o que devemos orar, incluindo, é claro, a oração que Jesus ensinou aos seus discípulos. A “oração do Pai Nosso” não é para ser recitada mecanicamente, pois é fonte de instrução para corações quebrantados e fervorosos. A Palavra de Deus nos inspira e nos dirige em tudo. Quando nos colocamos de joelhos, já reconhecemos nossa necessidade da intervenção divina.

Nosso Senhor Jesus disse que devemos orar sem desanimar (Lc 18.1), e Paulo orienta aos Filipenses a não viverem ansiosos e a orar e fazerem conhecidas diante de Deus suas preocupações, com súplicas e ações de graças (Fp 4.6). Esses ensinos são para os crentes de todas as gerações. Ao orar, devemos pedir a Deus que alinhe nossos propósitos com os Seus e com Sua santa e soberana vontade.

Ao orarmos deste modo, pedimos confiadamente e corajosamente. Se não alinharmos nossas súplicas à orientação das Escrituras, corremos o risco de orar só por pão, saúde, dinheiro, sucesso material, poder mundano… e fazer apenas orações “ególatras”.

Devemos orar, por exemplo:

• Pelo mundo, para que mais homens e mulheres creiam no Evangelho de Jesus Cristo;
• Para que Deus envie trabalhadores para Sua seara, a começar por aqueles que serão usados em nossas famílias, ruas, bairro, cidade, estado, nação, nações, grupos sociais, culturais, étnicos, etc. (Lc 10.2);
• Para que a obra da graça seja mais e mais abundante em nossas vidas;
• Para que sejamos santos, agradecidos e que tenhamos gozo no Senhor, em todas as circunstâncias da vida;
• Por discernimento espiritual e sabedoria;
• Para que a mensagem da cruz triunfe no dia a dia contra principados e potestades do mal;
• Sempre com ações de graças;
• Por necessidades pessoais e da igreja;
• Em favor dos governos;
• Pelos inimigos, os que nos perseguem e nos amaldiçoam com mentiras;
• Devemos orar por coisas que nos parecem impossíveis e fora das nossas possibilidades, as quais glorificam a Deus;
• Para vencer o orgulho, o amor ao dinheiro, apagar o fogo da concupiscência, cultivar alegria, adquirir paciência e contentamento.

Recordemos sempre que Deus está disposto a nos abençoar muito mais do que estamos dispostos a pedir.

“Vocês mesmo sendo maus, sabem dar boas coisas a seus filhos. Quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem.” (Mt 7.21)

Pr. Jeremias Pereira ∙ Pastor Titular