Menu

Notícias

O LIVRO DOS LIVROS

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3.16-17)

Podemos perceber na própria Bíblia Sagrada o quanto ela é importante para nós. No segundo domingo do mês de dezembro, é celebrado o Dia da Bíblia. A data é uma forma de agradecer a Deus por Sua Palavra. Um dia para meditarmos na importância e na grandeza deste Livro. 

Vamos conhecer sua origem? Então, senta que lá vem história…

Durante o reinado de Eduardo VI (1537-1553), primeiro monarca britânico criado como protestante, o Bispo Cranmer, um dos líderes da Reforma Inglesa e Arcebispo de Cantuária (principal líder espiritual da Igreja Anglicana), incluiu, em 1549, o Dia da Bíblia no livro de orações do rei. Seu intuito era incentivar a população a interceder em favor da leitura da Bíblia. 

A celebração da data só chegou às terras brasileiras em 1850, quando os primeiros missionários evangélicos europeus e americanos vieram ao Brasil. O Dia da Bíblia ganhou mais força com o trabalho da SBB, a Sociedade Bíblica do Brasil, que divulga a Palavra de Deus e facilita o acesso ao livro sagrado em todo território nacional. 

A Bíblia é o livro dos livros: inspirado por Deus, inerrante e que é a própria Palavra de Deus.  Se a Palavra d’Ele é única, por que a nossa Bíblia é diferente da católica? 

O cânon da Bíblia protestante, definido no século IV, conta com 66 livros, sendo 39 deles do Antigo e 27 do Novo Testamento. São livros que concordam com o ensino dos apóstolos e com a narrativa bíblica. Mas, se compararmos com a Bíblia católica, podemos perceber que alguns livros ficaram de fora. Por quê? 

Durante o período intertestamentário, tempo entre o Antigo e o Novo Testamento (um intervalo de 400 anos), muitos livros foram escritos, entretanto, nenhum outro grande profeta, depois de Malaquias, foi levantado por Deus, até João Batista. Esse é um entendimento até mesmo dos próprios judeus. Assim, muitos livros não foram considerados inspirados, e sim históricos ou apócrifos (escritos de origem obscura e ensinamentos contraditórios). Livros assim surgiram também após o nascimento de Cristo, como por exemplo, outros evangelhos. 

Em resposta à Reforma Protestante, no movimento conhecido como Contrarreforma, a Igreja Católica decidiu o cânone da Bíblia católica, como uma forma de reafirmar as doutrinas da fé católica. Dessa forma, acharam válido acrescentar certos livros, como Judite, Tobias e primeiro e segundo Macabeus. Assim, a versão católica é formada por 73 livros, sendo 46 do Antigo e 27 (os mesmos da nossa Bíblia) do Novo Testamento. 

Agradeça à mão de Deus, que inspirou, revelou e preservou os livros que compõem a nossa Bíblia Sagrada!