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Estudos e artigos

O GRANDE BANQUETE (Lucas 14.15-24)

“Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado.” (Lucas 14.11)

“Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus.” (Lucas 14.15b)

Quem não gosta de uma boa festa? Boas festas são marcadas por grandes amizades, boa refeição, boas músicas e bom ambiente. Fazemos questão de estar presente na festa de quem amamos e temos constrangimento de ir a uma festa sem sermos convidados.

Este é o contexto da parábola contada por Jesus. Em resumo, é sobre um homem que fez uma grande festa, mas que em cima da hora foi abandonado pelos seus convidados. Assim, ele refez a lista com novas pessoas. Vejamos quatro observações especiais nesta parábola:

  1. O ANFITRIÃO FOI DESPREZADO PELOS PRIMEIROS CONVIDADOS

Com três exemplos, Jesus demonstra que os primeiros convidados fizeram pouco caso do anfitrião. Meras desculpas foram apresentadas por eles, porque ninguém compra uma propriedade e dez animais sem antes ver os detalhes desse negócio, e também, uma pessoa não deixa de cumprir seus compromissos sociais por ter se casado recentemente. Eles agiram com desprezo, egoísmo e foram muito mal-educados. Não é à toa que o dono da casa se sentiu tão ofendido, a ponto de ficar irado.

  1. O ANFITRIÃO NÃO ESTAVA DISPOSTO A CANCELAR A FESTA

O senhor da festa nem sequer cogitou o cancelamento do evento. A comida e a bebida estavam prontas, o ambiente todo adornado, músicos foram contratados, tudo estava pronto! Todo o trabalho e dinheiro não seriam desperdiçados por causa de convidados indignos.

  1. O ANFITRIÃO ALTEROU A LISTA DE CONVIDADOS ATÉ OCUPAR TODOS OS LUGARES

Os novos convidados não possuíam dinheiro para comprar propriedades, não eram capazes de enxergar para avaliar animais e não tinham as condições físicas e culturais para se casarem. A nova lista foi preenchida por pessoas marginalizadas como o pobre, o aleijado, o cego e por outros tipos de deficiência (Lc 14.21). Esse grupo estava faminto e nunca poderia se imaginar em uma festa como a que foi preparada, assim não teria motivo para recusar, a não ser o sentimento de inadequação. Mas, se precavendo disso, o dono da festa mandou seu empregado convencer as pessoas de participarem, a ponto de se sentirem obrigadas.

  1. O ANFITRIÃO PROIBIU A ENTRADA DOS PRIMEIROS CONVIDADOS

Se não eram dignos, não deveriam estar na festa mesmo. Para eles, a porta estava trancada. O desprezo dos seus convidados serviu para mostrar quem eles realmente eram e qual a consideração que tinham pelo anfitrião.

Devemos atender ao convite enquanto é tempo. O evangelho ainda diz: “A festa está pronta, venham!”. Não importa se somos religiosos ou não, “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). O ponto central do capítulo 14 é humildade, logo é o ponto principal das duas parábolas. Lembrese: “Os humildes herdarão o reino” (Mt 5.5), “o que se humilha será exaltado” (Lc 14.11). Os felizes que participarão do banquete de Deus são aqueles que renunciaram tudo o que possuíam para serem discípulos de Jesus (Lc 14.33).

Entregue-se a Cristo, participe do grande banquete!

Pr. Iury Guerhardt ∙ Pastor Auxiliar