O EVANGELHO DA RESSURREIÇÃO É A VITÓRIA DA IGREJA E DERROTA DOS INIMIGOS
“Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Coríntios 15.57 – ARA)
Esperança! Uma palavra em sentimento cujo significado projeta – além do brilho nos olhos de quem vislumbra algo que deseja – também a possibilidade que, cada vez mais, alimenta a confiança naquilo que é bom. Resulta em fé. É certo que acontecerá.
Quando lemos o Evangelho de João, especificamente os capítulos 13 a 17, Cristo prepara Seus discípulos para os dias difíceis que viriam. Ele menciona Sua morte e, por isso, vê a tristeza nos rostos daqueles que deveriam estimular-se por esperança (João 16.6). Mas, Ele prossegue: “não atribulem seus corações” (João 14.1); a vossa tristeza se “converterá” em alegria (João 16.20c). Há esperança!
Certamente, por saber o plano perfeito do Eterno Deus, Seu filho amado não ficaria pelo caminho. Ao cumprir a vontade do Pai, o Filho, em Sua obediência triunfaria sobre os inimigos. O apóstolo Paulo descreve essa vitória de Cristo sobre a morte como um oponente que foi desarmado, dominado e exposto para que todos vissem a sua derrota (leia Colossenses 2.15). O triunfo de Cristo é o nosso triunfo. Sua morte, a nossa morte. Sua ressurreição, a nossa ressurreição, se de fato estamos n’Ele.
Para o apóstolo Paulo não há nenhuma dúvida de que Cristo morreu pelos nossos pecados (1 Co 15.3). Com a mesma convicção, o discípulo “nascido fora do tempo” não olvida que a morte de Cristo foi real, uma vez que afirma: “Cristo foi sepultado” e, no ápice das suas proposições, fundamentadas nas Escrituras, ele diz: “Cristo ressuscitou ao terceiro dia” (1 Co 15.3 e 4). Para quem estava na incerteza acerca dessa verdade, Paulo aponta e diz que este é o fundamento da fé cristã. É fato! “O NOSSO SENHOR ESTÁ VIVO” (1 Co 15.20).
Uma vez fortalecida a fé dos crentes na esperança viva que é Cristo, reside aí então toda a confiança, o “combustível” para romper sobre todos os outros desafios, já que o desafio maior foi vencido, a saber: “a morte” (1 Co 15.55). E mais: a vitória nos é dada por meio de Cristo (1 Co 15.57). “Se com Ele morremos, com Ele viveremos” (Romanos 6.8), porque Ele ressuscitou dentre os mortos.
Mas, que vitória é esta que a igreja tem na morte e ressurreição de Cristo? As Escrituras não nos deixam sem resposta ou no engano. Na coerência daquilo que escreve em suas cartas, Paulo deixa explícito que o sacrifício da cruz de Cristo é pela culpa dos nossos pecados. E não apenas Paulo, mas outros escritores dos textos sagrados também mencionam a morte de Cristo como “pagamento” pela desobediência de Adão no Jardim do Éden, tanto quanto a nossa, já que herdamos essa condição (de pecadores – 1 Co 15.21) e seguimos transgredindo a vontade santa de Deus. (Rm 5.8). E, se o “salário do pecado é a morte”, a vida está em Cristo, que está vivo. Por isso que a vitória da Igreja do Senhor (os crentes n’Ele) reside na Sua ressurreição.
Imagine: se Cristo não ressuscitasse, qual seria a razão de crer na Sua salvação? Paulo acerta: “seríamos os mais infelizes dentre TODOS OS HOMENS” (g.n) (1 Co 15.19). Mas, graças a Deus que nos dá a vitória por meio do Cristo vivo! (1 Co 15.57). A fé não é vã; a esperança se sustenta, a confiança se renova, o trabalho de anunciar e testemunhar a Cristo é produtivo, os inimigos são vencidos e envergonhados, a eternidade é certa!
Louvado seja Deus!
– Pr. Edson Gonçalves – Pastor Auxiliar