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Estudos e artigos

NOVAS DECISÕES PARA UM NOVO ANO

“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR.” (Pv 16.1)

Ao olharmos para o texto de Provérbios e para a carta de Tiago (4.13- 16), percebemos que muitas vezes nos encontramos em uma área perigosa, que divide o planejamento da presunção.

É muito importante observar que em nenhum dos textos existe uma orientação contrária ao planejamento. Pelo contrário, toda a Bíblia valoriza a organização. Vemos a ordem estabelecida desde a criação em Gênesis, quando tudo foi criado ao seu tempo, e em toda a Escritura vemos exemplos dos benefícios de um bom plano.

Neemias estava preparado para a reconstrução dos muros de Jerusalém, existia uma ordem clara sobre como as 12 tribos iriam se locomover durante o período no deserto, os levitas sabiam o que cada um deveria fazer para desmontar e montar novamente o tabernáculo. Exércitos se preparam para ir para a guerra. Construtores se organizam para iniciar as obras.

Mas existe um perigo: deixar Deus fora do planejamento. O que Tiago condena de forma veemente é o planejamento em que a vontade de Deus é deixada de lado e o homem assume o controle de sua vida, seja nos projetos de curto, médio ou longo prazo. A arrogância prepotente faz com que o homem aja de forma impensada. De forma prepotente o homem confia em suas habilidades pessoais e vê o resultado como fruto apenas do seu esforço e sua dedicação. “Farei negócios, terei lucros, viajarei…” são palavras que apontam para um caminho perigoso: o caminho da autossuficiência.

Como é bom não depender apenas do meu esforço. Como é maravilhoso colocar Deus no meu presente e o colocar presente no meu futuro. O alerta bíblico é que não temos nenhum controle sobre o nosso futuro, por isso devemos ter Deus sempre presente em tudo que fazemos.

Quantas pessoas sonham com um futuro cheio de dinheiro e de prosperidade, mas perdem tudo porque, ao longo da caminhada, se afastaram dos propósitos de Cristo?! Sejamos sábios.

Façamos planos. Tracemos metas. Busquemos o lucro e a prosperidade. Mas que em todas essas coisas, qualquer coisa que fizermos, façamos para a glória de Deus.

Quais são as recompensas daqueles que fazem a vontade de Deus? Eles se regozijam em profunda comunhão com Cristo (Mc 3.35), têm o privilégio de conhecer a Verdade de Deus (Jo 7.17), têm suas orações respondidas (1 Jo 5.14-15) e a garantia de uma gloriosa recompensa na volta de Jesus (Mt 25.34).

Pr. Eduardo Borges • Pastor Auxiliar