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“Não mintam. Não enganem uns aos outros” LEVÍTICO 19.11

Quando aconteceu a primeira mentira na história da humanidade? Quem a disse? Quais as consequências que foram geradas? Muitos conhecem o ditado popular, “mentira tem perna curta”, ou seja, quem escolhe essa via não vai muito longe. Por isso, outro ditado é bem interessante: “a mentira só dura enquanto a verdade não chega”.

No início da criação, no belo e perfeito jardim de Deus, a primeira mentira foi contada. Ela está registrada no capítulo três de Gênesis, livro da Bíblia Sagrada. Essa mentira provocou consequências catastróficas. Ela pode ser considerada a mãe de todas as mentiras, a mentira original. Ela desencadeou uma ruptura entre os homens e Deus. Geralmente, atitudes têm consequências, uma ação gera uma reação, logo, uma mentira acolhida dará o seu fruto e o seu fruto é a morte, a morte de tudo o que é real, a morte do ser.

Seu autor, Satanás, foi bem convincente, afinal, ele é o pai da mentira. Ao dar à luz a mentira, ele usou de sutileza, simpatia, argumentos lógicos e julgamentos firmes. Ele se pôs em uma conversa agradável com Eva. Ao invés de fazer afirmações, fez perguntas para mexer com a sua mente e emoções.

Deus tinha dito a Adão que eles não poderiam comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Mas Satanás, disfarçado em um corpo de uma serpente, fez um convincente e ousado julgamentos, disse: “Certamente, vocês não irão morrer” (Gn 3.4) e ainda “Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal” (Gn 3.5). Satanás tentou fazer uma grande inversão, pintou a imagem de Deus como sendo um mentiroso.

Eva foi enganada pela serpente, comeu do fruto e, logo em seguida, entregou ao seu marido Adão, e ele também comeu. Daí em diante eles nunca mais seriam os mesmos. A alma deles foi aberta para todo tipo de desejo ruim e mortífero, não havia mais inocência em seus olhos e pensamentos, não havia mais transparência e liberdade em seus relacionamentos.

1º de abril é um dia estranho no calendário, mas como seria bom se a mentira tivesse vez apenas neste dia. A mentira nos acompanha pela vida inteira.

A nossa primeira mentira, sem dúvida, foi a tanto tempo atrás que nem nos lembramos. Possivelmente, foi quando ainda éramos bebês, nem sabíamos o que era uma mentira, mas apenas a consideramos uma boa alternativa para fugirmos de alguma realidade ou consequência indesejada.

Aqui, lembro a você as palavras do apóstolo Paulo: “Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador” (Cl 3.9-10). Deus tem uma obra em nós, Ele está restaurando a Sua imagem em nós que foi distorcida pelos nossos pais Adão e Eva por terem acolhido a mentira de Satanás.

A nós, nos resta acolher e proclamar a verdade de Deus, que é Jesus, nosso Senhor, Salvador e Libertador, que afirmou: “vocês conhecerão a verdade e a verdade irá libertá-los” (Jo 8.32). Essa liberdade é para desfrutarmos da verdadeira vida que foi perdida no jardim do Éden. Sim, Jesus a reconquistou por meio de Sua obediência registrada em um momento de oração no jardim do Getsêmani quando disse ao Pai: “faça em mim a tua vontade” (Mt 26.39). Suas palavras eram verdadeiras e assim Ele seguiu “obediente até à morte, e morte de cruz!” (Fp 2.8). Assim, por meio de Sua obra completa e perfeita, morte e ressurreição, temos vida plena, temos vida eterna.

Entregue-se a Jesus Cristo. Não cometa o mesmo erro de nossos pais, não pense que Deus é mentiroso, creia Nele e obedeça-O. Veja o que o Pai disse acerca de Jesus: “Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no!” (Mt 17.5). O apóstolo João também tem algo importante a dizer sobre o assunto: “Quem crê no Filho de Deus tem em si mesmo esse testemunho. Quem não crê em Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca de seu Filho” (1 João 5.10).

Que Jesus, o verdadeiro, abençoe você!

Pr. Iury Guerhardt

Pastor Auxiliar