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Estudos e artigos

JESUS E A ORAÇÃO

A oração é um grande mistério! Não oramos para determinar tarefas a Deus, para satisfazer o nosso ego ou apenas quando tudo vai bem ou tudo vai mal, mas para nos submeter ao senhorio do Deus Eterno e em reconhecimento de nossa total incapacidade e dependência d’Ele. Oramos porque Deus se agrada e ordena: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17).

Quando falamos de oração, nos lembramos obrigatoriamente do Senhor Jesus, pois Ele é a maior referência que temos neste assunto. Sua vida, ministério e relacionamento com os discípulos, com os estranhos e com o Pai foram profundamente marcados pela oração. Jesus começou seu ministério orando durante quarenta dias no deserto, depois disso Ele passou uma noite inteira orando para escolher seus primeiros discípulos. Temos que orar sempre antes de iniciar qualquer tarefa, antes de sonhar e antes de dar qualquer passo. Oração é colocar tudo diante do Senhor e reconhecer que o sim e o não vem d’Ele. É saber que o nosso coração pode fazer planos, mas a resposta certa vem do Senhor.

O Senhor Jesus é Deus, mas ao tornarse homem e andar nesta terra, orou e nos ensinou a orar. Se Jesus Cristo, sendo Deus, orou, nós também, meros homens, precisamos orar e muito! Nenhum ato de Cristo foi por acaso. Tudo o que Ele fez e falou tem um impacto eterno; todas as suas palavras e ações foram deixadas para nosso aprendizado e nossa edificação. Oremos mais conforme o exemplo de Cristo!

O Senhor Jesus orou por pessoas de todos os tipos: enfermos, paralíticos, cegos, surdos, mudos, endemoninhados, enlutados e até diante do túmulo de Lázaro. Inspirados no Redentor, precisamos ter mais ousadia na oração, pois oramos ao Deus Onipotente, o Todo Poderoso. Os impossíveis são para nós, Deus desconhece a palavra “impossível”: “Pois para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lc 1.37).

O Senhor Jesus orou dando graças antes da ceia, mas também orou suplicando a Deus antes da morte. No jardim do Getsêmani Ele orou estando com a alma tão angustiada que suou gotas de sangue. Ele, ao vir nesta terra, veio como homem perfeito. Assim, não se privou do sofrimento, mas também não se privou da oração. Devemos orar quando tudo vai bem, mas também oramos fervorosamente quando tudo vai mal.

A vida de oração do Redentor foi tão intensa que até mesmo na hora de Sua morte, momento mais difícil e doloroso de Sua humanidade, Ele orou fervorosamente. Mesmo sofrendo dores incalculáveis naquela cruz, Ele orou por todos nós: “Pai, perdoalhes! Eles não sabem o que fazem” (Lc 23.34). Se o Salvador, Perfeito e Santo orou o tempo todo em que esteve na terra, devemos orar também. Ele é o nosso supremo exemplo de oração. Foi Ele quem disse: “Estejam de sobreaviso, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo” (Mc 13.33).

Ande mais perto do Senhor Jesus e descubra o prazer de uma vida de oração em sua Santa presença. Desfrute mais deste prazer intenso que é a oração sincera e verdadeira, ensinada e inspirada no Salvador.

Pr. Eloízio Coelho ∙ Pastor Auxiliar