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Estamos estudando os milagres de Jesus listados no Evangelho de João.  E hoje eu estarei focando no milagre da multiplicação dos pães, quando Jesus alimentou 5000 homens, mulheres e crianças. De todos os milagres realizados pelo Senhor Jesus a alimentação dos cinco mil é o único registrado por cada um dos quatro evangelistas. Isto sugere que deve haver algo especial nele. Esse milagre foi um exemplo da Onipotência de Cristo. Como o Bispo Ryle observou, “de todas as obras maravilhosas que o nosso Senhor fez, nenhuma foi tão pública como esta, e nenhum outro foi realizado diante de tantas testemunhas. Cristo supriu as necessidades físicas de uma grande multidão por meio de cinco pães e dois peixinhos. Ele trouxe a existência o que não existia”.

O milagre da multiplicação dos  pães, assim como o milagre da transformação da água em vinho, encontrado em João 2, apontam diretamente para a  pessoa do Nosso Senhor Jesus Cisto. Ambos falam da sua vida, mensagem, morte e missão.

Vejamos a sequência dos fatos.
Cristo é seguido desde a Galileia por uma grande multidão;
Cristo se retira a um monte com os seus discípulos;
A festa da páscoa estava próxima;
Jesus testou Filipe;
A incredulidade de André é revelada;
A multidão é alimentada;
Recolhe-se a sobra dos pães.
Algumas lições para a nossa reflexão.

Jesus conhece a necessidade humana

A multidão que o seguia estava interessada somente no suprimento de suas necessidades físicas. Eles não   valorizavam  a Jesus como o Messias, mas o viam somente como um mágico que poderia fazer milagres ou como um médico que poderia curar os doentes. Eles não perceberam que Ele era o Salvador dos pecadores e o Messias de Israel. Eles não enxergavam a Sua glória.

O mesmo acontece hoje em dia. Infelizmente, algumas pessoas veem Jesus apenas como um belo exemplo.

Jesus compreende a incredulidade humana

Jesus sabedor do que iria fazer, testou Filipe perguntando onde comprariam pães para alimentar a multidão. Filipe respondeu incredulamente dizendo que necessitaria de muito dinheiro para que fossem alimentados. Muito dinheiro é o que eles não tinham.

A incredulidade é contagiante. Então aparece um outro discípulo de nome André trazendo cinco pães e dois peixinhos ofertados por um rapaz. André, como Filipe, enxergava somente o problema pois ele afirma dizendo “o que é isso para tanta gente”.

Deus não muda, nem os motivos e princípios de suas ações. A natureza humana é a mesma. O mundo é o mesmo, o Diabo é o mesmo e as provações da nossa fé são as mesmas. Filipe nos tipifica quando, em meios aos desafios, limitações  e privações  da vida, nos detemos nas circunstâncias e não nos recursos do Senhor, o que nos faz sentir impotentes.

Jesus supera os recursos humanos

Jesus ordena que a multidão se assentasse, então, pegou os pães e os peixinhos e dando graças, distribuiu para que os discípulos entregassem e alimentassem a multidão e desta forma todos foram alimentados abundantemente a ponto de sobrarem doze cestos cheios.

Podemos afirmar que Cristo é a resposta para as necessidades humanas. E é dever de cada filho de Deus, distribuir para os outros, tudo quanto tem recebido de Cristo, porque “dar é melhor que receber”.

Jesus Cristo é “o mesmo ontem, hoje e para sempre” e toda plenitude habita nele.

Jesus Cristo é o pão da Vida – Jo 6:33.

Jesus viu a multidão. Você tem atentado para as pessoas que estão ao seu redor?

Jesus percebeu a necessidade das pessoas. Você está sensível ao grito das pessoas que convivem com você?

Jesus fez uso daquilo que lhe foi ofertado. O que você poderia ofertar a Cristo para que Ele use para abençoar outras pessoas?

O milagre aconteceu a partir de uma escassez. O que está faltando em sua vida a ponto de levá-lo a depender totalmente de Deus para um milagre?

Pr. Roberto Teixeira | prroberto@oitavaigreja.com.br