INFLUENCIADORES DIGITAIS – BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?
Você talvez seja um dinossauro quando se trata das mídias sociais. Talvez nem saiba o que é isso.
Achava, assim como muitos, que a TV – boa e antiga mídia tradicional – nunca seria tragada por outra forma de comunicação. Daí veio a internet.
Com ela, as mídias sociais. Redes que ligam a sociedade. Do antigo Orkut ao Facebook, Instagram, Tik Tok, etc.
As redes sociais deram voz ao homem e à mulher comuns. Ao engraçado da turma, ao artista de rua e à pessoa que, assim como Andy Warhol nos disse, teria 15 minutos de fama. Profético ele.
Não adianta esbravejar e achar que é coisa passageira ou até mesmo uma produção idiota. As redes vieram para ficar, e com isso os famosinhos tendo sua vez de serem vistos. Os tais “influencers”.
Influencer digital é o que o nome diz. Uma pessoa que produz conteúdo para as redes sociais, sendo ele profissional ou não, que acaba influenciando seu nicho – grupo a ser atingido.
Seja em moda, humor, cultura ou em idiotices como tomar banho com chocolate, os “influencers” têm levado esta geração à novidades e práticas culturais às vezes boas, às vezes nocivas.
Obviamente, não é só de “like” que vive um “influencer”. Todos querem um patrocínio, uma renda extra ou uma bolada de grana de uma só vez. E sim, pode acontecer.
Não é só o alcance de suas publicações que os preocupa. Quanto mais, melhor. Mais seguidores, que leva à maior influência, que leva a mais dinheiro, que leva a mais seguidores. O ciclo é uma espiral de poder e dinheiro.
Nisso está o perigo. Muitos “influencers” não têm limites para seus intentos. Aquilo que for capaz de chamar atenção e reter seguidores será feito. Seja: se mutilar, pintar o cabelo, realizar desafios, gastar fortunas com roupas (ou tirá-las), ostentar luxo ou expor a luxúria.
Os “influencers” não são neutros. Não têm ética cristã nem estão preocupados com a sociedade e seu crescimento e desenvolvimento saudável. Não estão preocupados se as crianças estão expostas ao perigo em imitar uma ação arriscada, nem pensam se aquilo que estão expondo pode desencadear algo perverso na vida de quem os assiste.
Salvos casos, esses influenciadores têm influenciado para o mal. No mínimo, será perda de tempo e o gasto na tela de telefone não gerará benefício algum.
Como então, nós, crentes em Cristo, devemos nos posicionar? Longe de querer te “influenciar” (perdoe o trocadilho), quero te lembrar da Palavra de Deus.
Diz o Salmo 1 que não devemos nos assentar na roda dos escarnecedores. Deveríamos então estar virtualmente com eles?! As Escrituras a todo tempo nos chama à edificação, à santidade e nos lembra que as más conversações corrompem os bons costumes.
Sendo assim, fica o alerta, não por mim, mas pelo Espírito Santo. Devemos nós, os crentes em Cristo, nos tornar padrão dos fiéis e levar a todos à estatura de Cristo. Devemos orientar as crianças com a Palavra de Deus e guiá-las na Verdade.
Para cada um de nós fica o alerta em saber se é Jesus que tem influenciado a nossa vida ou os pecadores nas redes sociais.
– Pr. Bruno Barroso – Pastor Auxiliar