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Estudos e artigos

FESTA NO CÉU POR UM PECADOR ARREPENDIDO

“…há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.” (Lc 15.10)

Quando você ouve a palavra “festa”, o que vem à sua mente? Imagino que você, rapidamente, é capaz de visualizar pessoas bem arrumadas, alegres, interagindo umas com as outras, ouvindo uma boa música, dançando de forma divertida e, claro, com comida “da hora” sendo servida.

Além de todas as coisas boas citadas acima, uma festa tem algo ainda mais especial, que é a sua motivação. Há festas que têm por objetivo apenas reunir gente, o que já é muito bom; mas há festas que carregam uma alegria maior, como: a celebração do nascimento de alguém, uma nova etapa vencida, um tempo difícil que foi superado, a união de um homem com uma mulher, a gratidão pelos muitos anos casados e felizes, e assim por diante.

É interessante perceber que Deus gosta de festa. Ele mesmo estabeleceu que entre o seu povo haveria dias separados só para festejar e descansar. Em Levíticos 23 temos as seguintes festas registradas – versículos 1-3: O sábado, um dia de descanso por semana; 4-14: A Páscoa; a oferta das primícias; 15-22: A festa de Pentecostes; 23- 32: A festa das trombetas; o dia da expiação; 33-34: A festa dos tabernáculos. Essas festas eram demais! Não eram como as nossas, que duram apenas algumas horas, elas duravam dias. É o caso da festa dos tabernáculos (cabanas) e também da festa da páscoa, que duravam sete dias.

Lucas, capítulo 15, fala de festa, mas é conhecido como o capítulo do perdido. Afinal, temos registrado nele três histórias: a ovelha que se perdeu naturalmente, a moeda que foi perdida acidentalmente e o filho que se perdeu intencionalmente. A princípio, três histórias tristes, pois como é ruim perder parte da renda, uma peça de um presente e, o mais terrível, a dor de perder um filho.

Mas estas três histórias foram contadas para que tivéssemos a compreensão de como Deus olha para nós e como deseja e trabalha para o nosso arrependimento e restauração. Nas três histórias vemos a figura de Jesus. Ele é o pastor que vai atrás da ovelha, ele é a mulher que varre a casa até encontrar a moeda e é o pai que espera a volta do seu filho de braços abertos.

Dentre tantos motivos para se dar uma festa, Lucas 15 nos fala sobre a festa do céu motivada pelo arrependimento de um filho de Deus que voltou para os braços do Pai. No retorno existem feridas, fraqueza, sujeira, vergonha, cicatrizes e sentimento de culpa, mas tudo isso é resolvido pelo Senhor Jesus Cristo, pois ele limpa as nossas feridas, lava o nosso coração e tira de nós toda a culpa por meio do seu abraço acolhedor.

Você está perdido? Mesmo dentro da igreja sente-se assim? Conhece alguém perdido? As três histórias dos perdidos não são para culpar ou apontar o dedo, mas para salvar e achar um motivo para fazer festa!

Pr. Iury Guerhardt • Pastor Auxiliar