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CPL 2019 | Pr. Jeremias Pereira – Quarta-feira – Manhã Parte 1

Entramos no terceiro dia do Congresso de Pastores e Líderes 2019. Nesta quarta-feira pela manhã, o Pastor Eduardo fez a abertura, pedindo aos congressistas para abrirem suas Bíblias no índice. O Pastor mostrou as cartas de Paulo às igrejas e que “a igreja é chamada para transformar a cultura e nós, como indivíduos, somos chamados para transformar a cultura”.

Também recebemos nesta manhã Marcos Almeida, que conduziu o período de louvor, levando todos os presentes no templo a adoração ao Senhor. Marcos também aconselhou a igreja a manter a concentração nas palavras, deixar um pouco o celular de lado e focar no aprendizado e no louvor ao Senhor.

Antes de iniciar sua palavra, o Pr. Jeremias Pereira separou um tempo de oração silenciosa. Ele pediu pela vida de irmãos que estão passando por enfermidade.

No início de sua palavra, o Pastor Jeremias exibiu um vídeo do Pastor Ronaldo Lidório, no qual ele explana sobre Evangelho e cultura. Ele explicou que “o Evangelho não é simplesmente um sistema religioso, mas ele é uma pessoa: Jesus Cristo”. Então, o Pastor Jeremias levantou o seguinte questionamento: estamos pregando o Evangelho ou não? Estamos pregando a Cristo crucificado ou não? Segundo o Pastor Jeremias, o diabo não tem medo das chamadas “perfumarias” do culto, danças, apresentações, mas ele “só teme quando a gente prega sobre a cruz e a ressurreição, porque ali está a derrota dele”.

Dentro do tema “O Evangelho transforma a cultura”, o pastor elencou quatro reações da igreja:

1 – Comodismo: A cultura toma conta de igreja. Aconteceu em Juízes e em Éfeso.

– A cultura tem a ver com a mão de Deus e a instrumentalidade humana.

– A imagem e semelhança de Deus continua agindo.

– Nós vivemos, ao mesmo tempo, com a graça a imagem e a semelhança de Deus e o pecado no meio disso.

– Às vezes nós nos acomodamos porque por dentro e por fora a cultura oprime o coração.

2 – Subcultura: Acontecia em  1 coríntios.

– Só adotamos o evangelho no domingo, nas duas ou três horas que passamos na igreja. O evangelho vira uma subcultura onde aprendemos jargões de domingo, mas os valores do mundo tomam conta da gente.

– O culto vivo é quando Deus está presente, que o Espírito está dirigindo.

– A liturgia não é programa de culto. Liturgia é ação de Deus, do Espírito Santo durante o culto.

– Dentro da subcultura há clichês “gospel”, palavras repetidas.

3 – Anticultura. Quando temos ódio da cultura e achamos que somos melhores do que os outros que estão ao nosso redor.

– Achamos que o jeito cristão, o jeito que lemos a fé cristã é o melhor, o jeito que lemos a maneira de viver é o melhor.

– Impomos o que a vida inteira vivemos. Dizemos que este é o jeito certo.

– Dizem que o mundo está entrando na igreja, criticam pessoas, o valor do mundo está no coração do homem que critica os irmãos.

4 – Desejo do reavivamento.

– Pensamos que quanto mais gente convertida, mais a cultura vai mudar. Quanto maior a igreja estiver, mais mudada a cidade estará. É claro que isso é um engano porque a cidade está sendo trabalhada por principados e potestades.

– Vivemos numa cultura paralela feliz: que bom que chegou domingo, eu vejo os irmãos, abraço os irmãos. Na segunda, reclamo do trânsito, de andar na cidade.

5 – Contracultura. Base em Jeremias 29.

– Nós estamos envolvidos na cidade, somos aqueles que estão trabalhando toda semana com os valores do reino de Deus. Estamos vivendo na babilônia, mas estamos lidando de forma diferente dos babilônios com o dinheiro, sexo, arquitetura…

– Queremos ajudar na construção dessa cidade.

– O único que viveu na cultura exponencialmente foi o Senhor Jesus, ele se envolveu e participou.

Para finalizar, o Pastor deixou sete dicas para líderes e pastores para a igreja enfrentar a cultura, viver na cultura e seguir em frente:

1 – Que Deus nos faça líderes que amam a cidade. Eu estou aqui e vou amar esse lugar. Chega de falar contra, fale a favor.

2 – Líderes que falam com a sua cidade. Dialogam com sua cidade. Seja pastor de uma igreja que o povo sente falta na cidade, se ela fechar.

3 – Uma igreja que ora pela cidade. Orar pela babilônia é a torcida do Cruzeiro toda torcer a favor do Atlético. Ore pela Babilônia. Ore para florescer, mesmo com todos os erros.

4 – Uma igreja que cuida da cidade. Plante uma árvore, embeleze a cidade, não jogue o seu lixo de qualquer jeito.

5 – Invista para progresso da sua cidade. Espalhe pela cidade bondade e generosidade. Cuide da rua, dos vizinhos, ore pelos vizinhos.

6 – Uma igreja que coopera para a cidade prosperar. O que vamos fazer para ajudar a cidade a prosperar? Como nosso espaço vai abençoar a cidade? Faça o que pode fazer.

7 – Uma igreja que desenvolve uma vida familiar com os valores do Evangelho. Temos que tomar cuidado para não desenvolver uma família sem os valores do Evangelho. Trate sua família com os valores do Evangelho.