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A segunda palestra do segundo dia de CPL começou bem animado. Uma dupla de pastores do sertão Brasileiro, apresentou louvores na sanfona. Todos os congressistas, de pé, adoraram a Deus ao som da música tradicional nordestina.

Dando continuidade às palestras, o Pastor Jeremias Pereira fechou a manhã falando sobre as características de uma igreja saudável. Para isso, ele convidou alguns pastores que destacaram pontos importantes para que isso seja possível.

O Pastor Jorge Linhares, da Igreja Batista Getsêmani, destacou os seguintes pontos:

– Tem que ser bem diferente de uma casa de show;

– O pastor tem que ser respeitado e suas ovelhas precisam ouvi-lo;

– A igreja não pode viver só de programação. Os dois extremos são muito perigosos, é preciso ter um calendário fixo.

– Uma Escola Bíblica Dominical com grade departamento infantil trabalhando, jovens, casais, homens e mulheres, uma EBD bem elaborada.

– Uma igreja que cuida do pastor. Que olha o salário, a moradia, o plano de saúde, se ele não está passando por necessidades;

– Que ensina sem depender de pegadores de fora, ainda que venham pegadores de fora;

– Exaltar a Cristo, fazer missões sociais e evangelísticas.

Já o missionário Ronaldo Lidório, falou algumas outras características de uma igreja saudável:

– Palavra;

– Adoração;

– Comunhão;

– Oração;

– Santidade;

– Boas obras;

– Evangelização.

Em seguida, ele convidou diversos congressistas para uma mesa redonda ainda sobre o tema. Nesta ocasião, cada um dos convidados comentou os vídeos apresentados e relatou a experiência de suas igrejas.

Um dos pontos de destaque do debate foi a questão do trabalho da igreja na cidade, como a igreja impacta e abençoa o lugar onde Deus a plantou.

Ao final do bate-papo, o Pastor Jeremias Pereira destacou que a saúde da igreja não depende do número de membros: “Uma igreja saudável não tem nada a ver com a quantidade de membros. Naturalmente, uma igreja saudável vai crescer em números, mas não necessariamente uma igreja grande é saudável”.

Ele ainda elencou as cinco paixões que não podem se apagar para que a igreja seja saudável: ganhar o perdido; treinar; edificar o novo membro; enviar para dar frutos; acolher quem chegou.

O pastor ainda lembrou que, além dessas características que devem ser iguais para todas as igrejas, há métodos de organização variáveis para cada denominação ou comunidade, seja ela distribuída em sociedades internas, ministérios, com células, em células ou com propósito. Para isso, cada líder ou pastor precisa estudar e entender quais desses métodos funcionam ou não em suas igrejas.

A palestra se encerrou após a oração para que não haja desistência, mas persistência no caminho do Senhor.