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Guerra Cultural. Foi o tema da palestra do Bispo JB Carvalho, da Comunidade das Nações, em Brasília. Antes, sua palavra foi precedida pelo louvor com Ana Karini e Banda e orações, apresentação com música nordestina e fervorosas pelas igrejas e pelos participantes.

Em sua mensagem, o preletor trouxe a reflexão sobre o atual contexto da igreja brasileira, sendo acusada e rejeitada. Para isso, ele apresentou algumas das últimas manchetes do país, com notícias envolvendo o mundo evangélico.

Com a leitura de Romanos 12.3, JB Carvalho destacou que todas as situações observadas que fazem a sociedade permissiva não são acidentes de percurso, mas estratégias bem planejadas e, por isso, é preciso atenção além das quatro paredes da igreja: “É uma estratégia para provocar o caos e construir uma nova ordem”.

O bispo afirmou que é responsabilidade nossa cuidar e influenciar o contexto em que estamos. “Estamos para ver surgir nesta geração uma igreja que não vimos antes, uma igreja poderosa, de um povo vibrante que se manifesta lá fora, nos teatros, artes, cinemas, política, economia… Em todos os lugares”.

Ele lembrou que colocar isso em prática começa do trabalho, pois todo trabalho é sagrado, pode ser usado para glorificar o nome de Deus. Além disso, disse que a nossa luta é contra uma agenda e apresentou dois pontos necessários para o impacto da igreja na sociedade: o culto racional e a inconformidade com o mundo.

“Não tenha a forma do mundo. Não estamos aqui para ser medidores de temperatura, somos os definidores da temperatura. A ideia não é mais sair do deserto, é fazer com que tudo o que está ao redor seco seja transformado pela Nova Aliança. A fé cristã tem que te por para fora, a sua melhor versão de si mesmo, a sua natureza é rugir”, declarou.

Descontraído, o pregador refletiu sobre a fragilidade da sociedade atual, em que as pessoas se ferem com comentários o piadas e crianças não são mais ensinadas a se defenderem, pois seus pais tomam a frente e os blindam dessas situações.

Dentro do tema pregado, algumas frases de impacto ministraram ao coração dos congressistas, como no momento em que o preletor questionou a forma com que os crentes exibem sua santidade: “Quando está sobrando espiritualidade na vida de alguém, onde é que falta?”.

Concluindo, JB lembrou do histórico de momentos em que Deus restaurou a sorte, curou, transformou e fez algo novo na vida de profetas, apóstolos, enfermos, endemoniados e civilizações e nações inteiras por meio de livramentos. Lembrando dessas histórias, o pregador clamou ao Senhor que faça algo novo em nossa geração. “Senhor, faz outra vez, como já fez na história, faz de novo, um Belo Horizonte para o Brasil, uma nova visão para o brasil, uma visão de avivamento e transformação. Deus, o que fores fazer nesta geração, não faça sem mim”.

Em um tempo de quebrantamento, toda a igreja orou e clamou ao Senhor por coisas novas na vida e nas igrejas. Um lindo momento de oração e de contrição diante do Pai.