COVID-19: A ESPERA POR UMA VACINA EFICAZ
Uma corrida contra o tempo. Assim pode ser definida a busca por um antídoto capaz de parar o novo coronavírus (Covid-19) que, até 01/06, já havia vitimado fatalmente quase 30 mil pessoas somente no Brasil. Hoje, existem 70 imunizantes em fase de desenvolvimento ao redor do mundo, inclusive em Minas Gerais. Alguns deles mais avançados e prestes a serem testados, outros ainda na fase da descoberta. Fato é que, até o presente momento, não há uma vacina pronta para o combate à doença que virou o mundo de cabeça para baixo.
Em entrevista ao Portal R7*, o pesquisador da Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz – MG, Alexandre Vieira Machado, contou que uma das vacinas já entrou na fase clínica (testes). Trata-se do possível antídoto desenvolvido pela Universidade de Oxford, no Reino Unido (vide atualização abaixo). Ele explica que os britânicos já trabalhavam no desenvolvimento de vacinas para doenças semelhantes, o que, segundo ele, os colocou passos à frente. “Há mais perguntas do que respostas”, afirma o especialista.
Algumas questões levantadas por ele, são: quantas doses serão necessárias para que a vacina funcione? Ela terá a mesma eficácia em jovens, idosos e crianças? A pessoa ficará imune por quanto tempo?
Essas são apenas as indagações mais óbvias – certamente existem inúmeras outras, tanto ou até mais complexas – que, até o momento, nem mesmo os pesquisadores conseguem responder. Faz-se necessário, então, que nós, o Povo de Deus, dobremos os joelhos e oremos! Ainda hoje, ao falar com o Senhor, lembre-se de colocar essa situação diante dele. Peça para que, em nome de Jesus, uma vacina seja desenvolvida e que, com a ajuda dela, milhões de vidas sejam poupadas.
*https://noticias.r7.com/saude/equipe-da-fiocruz-mg-trabalha- -em-vacina-brasileira-para-covid-19-01062020
ATUALIZAÇÃO
Na noite do dia 02/06, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a testagem da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em 2.000 voluntários brasileiros – metade deles em São Paulo e a outra metade no Rio de Janeiro. O Brasil, primeiro país fora do Reino Unido a ter acesso ao antídoto, fará parte do plano global de desenvolvimento da vacina. Isso acontecerá, infelizmente, porque atravessamos um momento de aceleração da pandemia, o que culmina numa alta na taxa de transmissibilidade do vírus, facilitando a constatação da eficácia da vacina. O procedimento terá o apoio do Ministério da Saúde.