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CORONAVÍRUS: UM INSTRUMENTO NAS MÃOS DE DEUS PARA TRATAR O NOSSO CORAÇÃO

“Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.” (Sl 90.1)

Foto: Internet

O salmo mais antigo da Bíblia apresenta para nós um grande contraste. De um lado, Moisés coloca a raça humana e descreve um povo completamente limitado. Do outro, um Deus eterno, infinito em poder.

Os homens são limitados pelo tempo. Seus dias são breves como um sono, como um breve pensamento, como uma planta que nasce pela manhã, floresce durante o dia, e de noite murcha e seca. Os homens são limitados por sua estrutura. Sua estrutura é pó. Dele vieram, para ele tornarão. Mesmo assim, nós, seres tão limitados, nos percebemos às vezes tão cheios de nós mesmos. Cheios de convicções, de projetos, de uma falsa sensação de que somos capazes de dirigir a nossa própria história.

A estrutura humana diante do caos se vê completamente abalada. Neste sentido, os dias atuais, dias de quarentena pelo impacto global trazido pela Covid-19, nos vemos assim, desesperados. Neste deserto os ídolos do nosso coração foram expostos. Eles se tornaram ídolos no exato momento em que colocamos neles (projetos, economia, saúde, governos, etc) nossa esperança, quando esta deveria estar somente no Senhor Jesus.

No entanto, para este homem há um convite: “Tornai, filhos dos homens!”. Este convite quem faz é o Deus que não se limita pelo tempo, é aquele que cria os meios e recursos, que pelo poder da sua ordem deu origem e governa todas as coisas. E isso desde quando? Desde sempre. Ele é refúgio de geração em geração. É esse Deus quem nos convida a olhar para ele. Que contraste!

A pandemia, mesmo que ainda não saibamos a gravidade das consequências que trará, vai passar. Toda nossa geração, por consequência ou não deste vírus, também. Aquele que é eterno permanecerá, e a pergunta que fica para nós, hoje, é: estamos refugiados nele?

Pr. Israel Abreu
Pastor Auxiliar