Como é bom viver em comunhão!
Um dos principais motivadores para uma caminhada cristã autêntica é a comunhão com aqueles que professam a mesma fé. Quando nos aproximamos de pessoas em realidades parecidas com a nossa, sentimos confiança em permanecer no caminho. Esse sentimento vai além de simples empatia, é o proposito de Deus se cumprindo em nós.
“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (Salmo 133.1) Como as demais palavras da Bíblia, essa passagem não está nas escrituras por acaso. E um pouco mais à frente, há um trecho que explica essa importância: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante.” (Eclesiastes 4.9-10)
A aplicação deste princípio em um igreja com maior número de membros, como é o caso da Oitava Igreja, torna-se mais desafiadora. Mas os resultados também são mais amplos, uma vez que os grupos de irmãos em comunhão são ainda maiores. Mais pessoas em contato entre si.
Pensando em manter um cuidado próximo e exercitar a comunhão dos membros, a Oitava organiza há quase duas décadas o chamado GCOI, o Grupo de Crescimento da Oitava Igreja. Esses grupos se reúnem semanalmente para o estudo das Escrituras, complementando os diversos cultos que já são realizados na igreja.
Eles são divididos por bairros e podem ser fixos em uma casa ou organizados em rodízio de lares. Podem ser voltados para um ministério como o de adolescentes, de mocidade, de mulheres, jovens casados e jovens adultos, ou podem reunir todos esses públicos em um só.
De acordo com o responsável pelo GCOI, pastor Luís Fernando Nacif Rocha, o objetivo é trabalhar a vivência da igreja o mais próximo possível, gerando edificação, comunhão e evangelização. Ele explica que esse método também é importante para o conselho: “é uma ferramenta que nós temos para pastorear, porque são muitos membros e precisamos estar perto de todos”.
Do ponto de vista do membro, o pastor explica que o papel do GCOI é ser uma espécie de ponto de apoio, onde “as pessoas vão poder dividir as cargas, as alegrias, ter alguém para escutar, orar, para dividir um pouco as dificuldades e se estiver passando por um momento bom, também é importante você ter com quem celebrar”, comenta.
Além disso, o GCOI tem um grande potencial de evangelismo. Nesse sentido, o pastor explica que são realizadas campanhas anuais de GCOI’s e de GP’s – Os Grupos Pequenos. A campanha funciona da seguinte maneira: a igreja propõe a criação de um GP, onde o membro pode convidar familiares e vizinhos para as reuniões de estudo em casa. Durante quatro ou seis semanas, esse grupo se reúne e recebe um material de evangelização. Ao final, eles têm a oportunidade de continuar com as reuniões e criar um GCOI. Segundo o pastor Luís, a campanha deste ano teve como resultado quase dez GCOI’s.
Nesse ano, o tema proposto foi “Encontros com Jesus”. Se você não pôde participar, clique aqui e assista a série de estudos do tema.
Um GCOI também pode surgir do desejo de uma família ou um grupo de amigos. Para formar um Grupo de Crescimento, o pastor explica que são necessárias duas coisas: uma casa e uma liderança treinada. Não existe um número mínimo de participantes para dar início ao GCOI, o trabalho pode começar com duas ou três pessoas. Mas o pastor Luís lembra que a ideia é reunir mais irmãos com o passar do tempo.
O treinamento para a liderança de GCOI acontece nas classes da EBT, a Escola Bíblica de Treinamento. É imprescindível a realização do treinamento, mas o grupo pode se reunir antes da conclusão das aulas, desde que acompanhado pelos pastores.
O reverendo explica o diferencial da dinâmica do GCOI: “ainda que eu não seja um cara evangelista, no grupo a gente evangeliza em equipe. Se é uma pessoa que não gosta de falar com estranhos na rua, em casa a gente evangeliza naturalmente”.
Para ele, a importância desse trabalho, que tem obtido resultados significantes, está no crescimento emocional, de discipulado e na integração das pessoas. “Elas têm essa sensação de que ‘eu não sou um na multidão’. A gente escuta isso direto, gente que diz ‘eu frequentei a Oitava por um ou dois anos, fui chamado para participar de um GCOI e ai que eu fui realmente perceber o meu lugar na igreja’”, conta.
O pastor Luís completa dizendo que o “projeto de Deus para a vida da gente é um projeto comunitário, não é um projeto individual, é família, uma comunidade. Na nossa estrutura da Oitava, é o melhor ambiente que tem para se viver na comunidade do Reino”.
Portanto, se você é membro da Oitava Igreja e ainda não faz parte de um GCOI, procure o mais próximo da sua casa e faça parte dessa família. Se você tem o desejo de receber um grupo em sua casa, procure a secretaria da igreja.
Clique aqui para ver a lista completa de GCOI’s.
| Ana Carolina Vitorino |