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COMO CHEGAMOS ATÉ AQUI – 50 anos da Oitava Igreja

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NESTE MÊS ESPECIAL, NOSSA SÉRIE DE MATÉRIAS SOBRE O JUBILEU RELEMBRA A HISTÓRIA INICIAL DA OITAVA IGREJA ATÉ OS DIAS ATUAIS.

RELEMBRANDO: Os propósitos do Eterno e o sonho de um grupo de irmãos fez nascer a Congregação Presbiteriana do Floresta, em 1963. O envolvimento de novas famílias e o crescimento da comunidade levou a organização da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, em 25 de maio de 1969, quando ainda ocupava o imóvel na Rua Guanhães, 244. O nome seguia a ordem de igrejas da denominação organizadas em BH naquela época.

Dois anos depois, em 1971, mesmo antes da conclusão das obras, a Oitava mudou-se para a Rua Itamogi, 70. Ali, na Oitavinha, nasceu a base do que a igreja experimenta hoje, em termos de visão e de ação. Naquele prédio, famílias se formaram, crianças nasceram, cresceram e foram ensinadas sobre a Palavra do Evangelho. Grandes pessoas passaram, deixaram marcas, pastores especiais, presbíteros, irmãos, colaboradores… Cada um depositou ali o seu dom e talento, serviu ao Senhor e contribuiu para fazer crescer a Oitava.

Chegaram Rev. Wilson de Souza e Rev. Jeremias Pereira, em 1977 e 1982, respectivamente. Tempos de crescimento em graça e em número, expansão, contato com outras igrejas e outros pastores pelo Brasil e pelo mundo. A igreja mudou a forma de fazer a liturgia, dinamizou o louvor e atraiu muitas pessoas. A Oitava cresceu. O templo não comportava mais os 350 membros* e inúmeros visitantes a cada programação.

Foi necessária, então, a construção de um novo templo. Viemos para o Palmares e, em cerca de cinco anos, com inauguração em março de 1996, a igreja ganhou o endereço que a recebe até hoje: Rua Nestor Soares de Melo, 15. Muitos foram os desafios, mas as constantes bênçãos de Deus permitiram a realização de mais um sonho de toda a igreja. Era a nova casa da Oitava.

Passaram por aqui: Rev. Laurence E Durr, Rev. Wilson de Souza, Rev. Paulo Freire, Rev. Josafá Xavier Siqueira, Rev. Américo Gomes Coelho, Rev. Humberto de Aragão L. Filho, Rev. Magner Martins de Souza, Rev. Davi Borja, Rev. Alan Moraes de Oliveira Junior, Rev. Uedson Souza Vieira, Rev. Celso Lopes Tavares, Rev. Paulo Sérgio de Melo Santos, Rev. Itamar Santana Bezerra, Rev. Sérgio Eustáquio Moreira, Rev. Homeron Batista de Oliveira, Rev. Amauri Costa de Oliveira, Rev. Fábio Luís de Carvalho, Rev. Filipe Monteiro Frossard, Rev. Ricardo Augusto A. Ferreira, Rev. Leonardo da Luz, Rev. Adriano de Sá Vieira, Rev. Henrique Ribeiro Borges, Rev. Valcir Teixeira e Rev. Antônio Cota.

COMO ESTAMOS DESDE ENTÃO:

Para a época, a estrutura construída era mesmo um grande sonho, pois a igreja ainda contava com aproximadamente três centenas de membros, após a mudança de bairro. Visionário, o Conselho orava por crescimento, mas não imaginava que, tão rapidamente, ele chegaria.

De acordo com o Pb. Douglas Schneider, que naquela época ainda não era oficial da igreja, mas fazia parte da comissão que planejava e organizava a construção, o presente foi ainda maior do que o esperado: “Às vezes Deus dá muito mais do que a gente pede. Tínhamos que trabalhar com a expectativa futura, éramos 350 [membros]. ‘Vamos chegar a quanto?’ Chegar a mil? Era um absurdo chegar a mil, tanto é que nos projetos que foram construídos só tinham dois gabinetes pastorais”, afirma.

A chegada do novo século trouxe ainda mais mudanças para a igreja que, agora, comportava pouco mais de 800 pessoas a cada culto. Se antes havia o receio de ter lugares vazios nas reuniões, para a glória de Deus, mesmo com a maior capacidade, foi necessário aumentar a quantidade de cultos por domingo.

Segundo o Presbítero Douglas, não houve um momento específico em que a igreja cresceu, mas houve, desde essa época, uma constante no desenvolvimento da igreja. Eliane Schneider, sua esposa, comenta com bom humor que: “Ela cresce a cada domingo”. Hoje, são cinco celebrações dominicais no templo, sempre com a presença de centenas de membros e visitantes.

A recepção de novas pessoas também desencadeou na criação de ministérios que atendessem a todos os nichos que se formavam ali. Nasceram o Ministério de Mulheres, o HIG, Jovens Adultos, Ministério de Integração e muitos outros projetos que integram todos os perfis e idades de quem caminha na Oitava.

Marcaram os últimos 20 anos da igreja o advento da tecnologia, as possibilidades para divulgar o Evangelho, as oportunidades de envio de missionários e apoio a missões, os recursos disponíveis na própria igreja, no que diz respeito a som, imagem e internet. Além dos grandes eventos realizados pela igreja: CPL, Congressos de Família e de Mulheres, acampamentos e musicais.

Em 2003, o Pastor Jeremias escreveu a missão e a visão da Oitava, que foi aprovada pelo Conselho. O Pastor conta que a partir de pesquisas em boletins antigos, percebeu quais eram os pontos que definiam a Oitava. Toda a liderança da igreja participou e foi definida então a visão que hoje, não por acaso, todos sabem de cor: Bíblica, Contemporânea, Acolhedora de Pessoas, Presente na Cidade e Parceira na Evangelização do Mundo.

Também nesta época a igreja passou a trabalhar com planejamento estratégico, orçamento bem definido, funcionários contratados. Para a área religiosa, tudo muito novo, mas necessário e que, hoje, gera muitos frutos. Assim como a atuação com Grupos Pequenos, os GCOIs, que naquela época eram os Grupos de Comunhão, e hoje são os Grupos de Crescimento da Oitava Igreja.

O Pastor Jeremias não queria um grande templo para funcionar apenas às quartas e domingos. Por isso, a igreja abriu as portas para a comunidade, com a realização de formaturas de escolas públicas e particulares, do seminário teológico, do Proerd, e outros eventos. Uma forma de servir a cidade e as pessoas, anunciando-lhes também o amor de Cristo.

Muito criticada em alguns momentos, mas sustentada pelo Senhor da Igreja, a Oitava passou de uma pequena congregação a uma igreja global. Abriu os horizontes, alcançou proporções inimagináveis, mas nunca negociou a Palavra, deixou de cuidar de seus membros, investir em missões e ser bênção onde está plantada.

Para o Presbítero Newton Roberto, vice-presidente do Conselho, o ponto de partida para os projetos da Oitava é sua visão: “É uma igreja dinâmica, que se organiza e se adapta em função de oportunidades, sempre olhando para a visão. Assim, tanto na parte administrativa quanto na esfera ministerial, novas iniciativas têm sido feitas sem medo de romper com tradições enraizadas, sempre com a intenção de anunciar o Evangelho e fazer o nome do Senhor Jesus Cristo engrandecido”, explica.

E os sonhos para as próximas décadas continuam a se basear nessa visão, sempre firmados e fortalecidos por Deus. Para as próximas décadas, o Pr. Jeremias planeja: “Daqui a 10 anos, eu vejo uma oportunidade da Oitava multiplicar a sua influência em BH, no Brasil e nas nações, plantando, pelo menos, umas 30 novas igrejas ou mais”.

O tempo dirá quais serão as próximas novidades na Oitava. Um novo templo? Novas igrejas? Novos projetos? Como diz o Pastor Jeremias, caminhamos para o futuro e o nosso Senhor já está lá.