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Pr. Jeremias

COMO BÊNÇÃO E NÃO COMO AVAREZA

Foto: Erick Abreu

 

A contribuição financeira depende nossa vida espiritual. Não é a igreja que precisa de dinheiro. Nosso progresso espiritual depende disso. “Quem semeia pouco, pouco também ceifará”. Muitos acham que a colheita é apenas dinheiro.

Ora, II Coríntios 9.10 ensina que quando a oferta é generosa, os frutos de justiça serão multiplicados na vida do ofertante: “Ora, aquele que dá semente a quem semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça.”

Deus ama a quem dá com alegria. Então… Compraremos nossa entrada na Eternidade com dinheiro? Subornaremos o Criador e Redentor para nos abençoar com ouro, prata, tatalar de cédulas, ruídos de impressora de cartão de crédito? Quem será ingênuo ou tolo e antibíblico de pensar tais coisas? Quando a Bíblia diz que Deus ama a quem dá com alegria, Deus ama o indivíduo. A pessoa dá com alegria e grande expressão de generosidade porque o Senhor lhe concedeu a alegria de poder dar aquela quantia.

A contribuição cristã promove muitas ações de graças a Deus. Missionários, pastores, obra de educação das crianças, ministério com casais, adolescentes, mulheres, jovens, jovens adultos, melhor idade, funcionários, os pobres que são apoiados pelos recursos da igreja, os parceiros que são ajudados ao redor do mundo, têm levantado orações de gratidão, em diversos lugares do mundo, em favor dos doadores e da liderança espiritual da igreja, que procura administrar com transparência e integridade os recursos investidos.

A Oitava Igreja é sustentada pelos dízimos e ofertas dos seus membros. É claro que o dízimo é um ato de fé, consagração, fidelidade e gratidão. O dízimo é para começar. É o mínimo de acordo com as Escrituras. É o início da jornada para a pessoa sair de um cativeiro financeiro e aprender a esperar em Deus e depender de Deus. Os que creem em Deus e em sua Palavra entregam regularmente seus dízimos e ofertas. Os que não creem não fazem.

Trate do seu próprio caso.

  1. Deus lhe tem dado com fartura e o “dízimo” não lhe faz falta? Num certo sentido, seu dízimo e suas ofertas são dados daquilo que lhe sobra? Você dizima com fidelidade e regularidade? Quando seus recursos financeiros aumentam, você aumenta seu dízimo com a mesma alegria? Seus dízimos estão em dia e entregues regularmente para a administração de sua liderança espiritual? Você ora com gratidão porque está dizimando? Você ora para que haja sempre sabedoria no emprego dos recursos financeiros na igreja? Toda vez que entrega seus dízimos e suas ofertas, você o faz como ato de culto a Deus?
  2. O dízimo para você é um “sacrifício”? Seu ordenado é insuficiente? Há doença em sua casa e parentes para sustentar? Você tem sido “aconselhado” por amigos a não dizimar nem ofertar? Neste caso, sugiro que você medite nos textos bíblicos que tratam sobre dízimos e ofertas (*). Comece, a princípio, pelo dízimo como um ato de fé na providência divina. Entregue seus dízimos na igreja que você adora a Deus e é alimentado espiritualmente.

Os dízimos devem ser entregues em sua igreja local, pois você confia em sua liderança e ali sua vida e sua família são fortalecidas espiritualmente. O dízimo deve ser entregue para a manutenção do culto e das causas a favor do evangelho, nas quais sua igreja está envolvida. Ofertas também podem e devem ser entregues em sua igreja; e além dos dízimos e ofertas na igreja local, a pessoa está livre para ofertar onde seu coração for movido.

Ninguém deve ser o administrador de seu próprio dízimo. Se nós queremos administrar os dízimos, devemos fazê-lo como nossos irmãos, na igreja, participando ativamente da vida da igreja e acompanhando com oração e diligência em que e como os recursos arrecadados são investidos.

*(Marcos 12.41-44; II Coríntios 9.1-15; Malaquias 3.10; II Samuel 24.24; Gênesis 14.18-20; Lucas 11.42; Provérbios 11.25; Provérbios 3.9-11)

 

Pr. Jeremias Pereira

Pastor Titular