COM CRISTO, SUA FAMÍLIA CADA DIA MAIS AMOROSA
“Quem não se comunica…” Perde a saúde, estressa o próximo, perde dinheiro, vive no deserto emocional, é solitário na família, fica viciado em novela, no computador e perde a alegria de conviver na família.
A pior de todas as solidões é aquela vivida em família. Casais que não se tocam, falam somente por meio do olhar, não riem juntos, não oram juntos. Pais que não conversam com os filhos. Se não cuidarem, o diálogo fica reduzido a “como você está na escola? E no trabalho?”. Ou, então, para chamar a atenção e reclamar de algo. Filhos raramente param para curtir seus pais. A TV, o computador, a internet, os amigos e os programas afastam os filhos dos lares.
Deus é um exemplo da importância da comunicação e do diálogo na família, desde o Éden até hoje. Ele procura o homem para ter intimidade e comunhão. Antes da Queda (Gênesis 3), um dos programas do Eterno era ir ao Jardim para dialogar com seu filho, Adão, e sua filha, Eva. Com a Queda, o pecado não apenas nos separou de Deus, mas rompeu a intimidade e a comunicação; nos separou da natureza (somos predadores e não mordomos); nos separou uns dos outros e nos separou de nós mesmos. Por meio da morte e ressurreição de Cristo, Ele nos reconciliou com o Pai. Por meio do Espírito Santo, temos todos os recursos necessários para vivermos novos tempos de boa comunicação em família. “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam.” (Salmos 127.1)
– É preciso compromisso. Você pai, mãe ou filho, decida investir para melhorar. Em cada família tem de haver pelo menos uma pessoa que pague o preço para sua transformação. Ore especificamente por isso. “Invoca-me e te responderei, anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes.” (Jeremias 33.3);
– Tire tempo para ficar perto e conversar. Desligue a TV. Faça alguma atividade junto com um membro da família;
– Escute mais e fale menos. Escutar bem é saber perguntar;
– Tire a gritaria do seu lar. Discorde sem brigar, sem palavras duras, sem acusações. Desenvolva o bom hábito de falar baixo;
– Não use o silêncio, lágrimas, dinheiro ou sexo para manipular seu cônjuge. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa;
– Não exagere os problemas. Nem é para subestimar ou superestimar;
– Ao errar, peça perdão. Deixe de ser duro de coração. O perdão purifica o ambiente emocional da família;
– Use com abundância as cinco linguagens do amor: Palavras de afirmação, serviço, qualidade de tempo, presentes e toque físico. Lembre-se: nenhuma família amorosa é consequência de “sorte”. É investimento. Tudo que você não cuida, estraga. Portanto, cuide de seu “jardim”.
– Pr. Jeremias Pereira ∙ Pastor Titular