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O Senhor Jesus Cristo, em seu ministério, teve três grandes encontros com o diabo: no deserto, no Getsêmani e no Gólgota.

No deserto ele teve sua primeira vitória resistindo com êxito à tentação que lhe atacou, por meio dos três caminhos que Satanás procura chegar ao homem: o apetite, a avareza e a ambição. Em cada fase desta tentação, o Senhor Jesus Cristo resistiu e venceu com a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Lucas 4.1-13).

No Jardim do Getsêmani, o conflito espiritual foi tão intenso e angustiante que, em meio à intercessão, o Senhor chegou a suar sangue. E a vitória foi conquistada porque ele submeteu sua vontade à vontade do Pai.

Em cada oração há uma entrega cada vez mais intensa.

Lucas 22.41-42 – “Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.”

Mateus 26.42 – “Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.”

Joao 18.11 – “Mas Jesus disse a Pedro: não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?”

“Faça-se a tua vontade.” Jesus Cristo, nosso Senhor, derrota o diabo ao aceitar de forma completa e alegre a vontade do Pai, embora isso tenha custado sua morte na cruz. Também devemos aceitar a vontade do Pai se quisermos permanecer no lugar de vitória.

No Gólgota, o monte calvário, lugar da crucificação, Cristo definitivamente triunfa sobre o diabo e todo o império das trevas por sua morte na cruz.

João 19. 30 – “Tetelestai – está consumado.” Colossenses 2.15 – “E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.”

Hebreus 2.14 – “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo.”

“Destruir”, colocar fora de combate. O mesmo que se fala em Mateus 12.2-29: “Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa.”

Cristo já destruiu e amarrou o diabo e, como membros de seu corpo, unidos a ele por uma fé viva, participamos da mesma vitória de Cristo. Na carta aos Efésios, capítulos 1 a 3, aprendemos sobre nossa posição em Cristo a partir da qual podemos orar com autoridade e lutar contra principados e potestades. Se estamos em Cristo, de Cristo recebemos autoridade. Qualquer opressão que o diabo exerça agora sobre nós será porque nos falta compreender e apropriar do total triunfo de Cristo, porque nos falta vigilância ou consentimos com pecado em nossas vidas, o que concede ao diabo uma posição vantajosa em suas atividades. Ele anda em derredor procurando alguém para devorar. Em nome de Cristo, podemos amarrar Satanás e seus demônios e confiadamente saquear o inferno e libertar cativos.

Não fixemos na pandemia, olhemos firmemente para o Senhor. Oremos pelo mover sobrenatural do Espírito Santo na Oitava, Oitavas, na igreja brasileira. Oremos pelas famílias, por cura divina, pela descoberta de remédios e vacinas. Oremos por luz e direção para nossos governantes. Oremos para que o Senhor nos faça consoladores para os que sofrem e choram, pacificadores em meio à violência, testemunhas vivas de Cristo, encorajadores dos desanimados, guerreiros contra o medo, luz que ilumina as trevas, sal que salga, solidários, iluminadores de almas, quebrantados de coração, geradores de esperança e vida, servos de todos, atentos aos pobres e necessitados, dedicados ao cuidado da família, reconstrutores da esperança viva em Cristo. Oremos por fervor espiritual, fome de Deus, pelo retorno pleno da igreja, que já está presencial. Toquemos o mundo por meio da oração. A Igreja reconhece que Cristo dirige a História, por isso pode caminhar confiada em sua bondade, provisão e proteção.

Portanto, convoco e convido toda a igreja para participar dos oito dias ininterruptos de intercessão. Uma jornada que chamamos Aviva Oitava. De 21 a 28 de junho. Firmados na autoridade de Cristo, clamemos: “Aviva tua obra, ó Senhor”.

Pr. Jeremias Pereira
Pastor Titular