AVANCE E VENÇA: TRABALHE E CELEBRE

(A Dracma e a Ovelha Perdida – Lucas 15.3-10)

O capítulo 15 do livro de Lucas é um dos textos muito conhecidos da Bíblia, e alguns já o intitularam como “o capítulo do perdido”, afinal, há três estórias que remetem à perda: a ovelha que se perdeu naturalmente; a moeda que foi perdida acidentalmente; e o filho que se perdeu intencionalmente. A princípio, três estórias tristes, pois é ruim perder parte da renda, assim como é ruim perder uma peça de um presente e, o mais terrível, perder um filho.

Essas três estórias são contadas a partir do pano de fundo de Lucas 15.2: “E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles”. Logo, Jesus contou essas parábolas para falar da Sua missão, como disse certa vez: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores.” (Marcos 2.17). Dessa maneira, aprendemos que Deus olha para nós com compaixão e amor, e trabalha em prol do nosso arrependimento e restauração. Nas três estórias vemos a figura de Jesus. Ele é o Pastor que vai atrás da ovelha; Ele é a mulher que varre a casa até encontrar a moeda; e Ele é o pai que espera a volta do seu filho de braços abertos.

O resultado não podia ser diferente. Nas três estórias, o resgate é bem-sucedido, havendo em seguida uma GRANDE FESTA para celebrar, com alegria e gratidão. Vamos nos concentrar nas duas primeiras parábolas, da ovelha e da moeda perdidas; para que fossem encontradas, foi necessário muito trabalho e perseverança. Com isso, aprendemos algumas coisas valiosas:

Somos a ovelha e a moeda – nascemos no pecado e muitas vezes tomamos decisões que nos levam para longe de Deus. Longe d’Ele somos tão fracos, que não conseguimos voltar por nós mesmos;
Jesus nos ama e trabalha para nos alcançar – Ele não desiste de nós, Ele é o nosso Salvador;
Nosso resgate é motivo de grande alegria – para nós, para os que são de Jesus, para o Pai Celestial e para os anjos!
Temos em Jesus grande exemplo de amor, perseverança e esforço em favor dos perdidos – devemos fazer o mesmo;
A gratidão deve se manifestar em uma celebração – o sentido nessa parábola é espiritual, mas a ilustração é sobre coisas comuns à vida, logo podemos e devemos celebrar quando coisas boas nos acontecem ou são conquistadas.