Menu

Olá, irmãos! Seguimos rompendo em nosso estudo de Romanos 12. Estamos falando sobre a unidade da igreja, e o assunto deste domingo é o amor entre os irmãos.  

Nos capítulos anteriores, Paulo vai demonstrar que o povo de Deus nunca se limitou àqueles que, pelo sangue, descendiam de Abraão, pois isso limitaria o amor e a eleição de Deus apenas aos judeus. Antes, Deus chamou de “seu” o povo que foi marcado pela fé; e assim como Abraão creu e isso lhe foi imputado por justiça, também aqueles que creem, sejam de qualquer povo ou nação, pertencem ao Israel de Deus. 

Uma vez unidos em Cristo, agora vivemos como igreja e como corpo. A lógica construída pelo texto mostra que, pelo fato de pertencermos uns aos outros (3-5), devemos servir uns aos outros com os diversos dons que recebemos (6-8), e devemos amar uns aos outros. O apóstolo Paulo, nos versos 9 e 10, caminha para a conclusão do assunto iniciado no verso 3. 

“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. 

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Romanos 12.9-10) 

Olhando para o texto, percebemos que, enquanto avançamos em amor, precisamos sondar os nossos corações e perceber: existe em nós amor verdadeiro por nossos irmãos?  

Antes, Paulo havia dito que ninguém deve pensar sobre si mesmo além do que convém. Isso porque o Senhor repartiu, a todos os membros do Corpo, diferentes porções de fé. O corpo só se completa na união dos membros. Agora, ele diz que cada irmão deve considerar o outro maior do que si mesmo.  

No corpo, os membros servem uns aos outros. Na história da Redenção, o Maior se fez menor. O Senhor se fez servo e lavou os pés dos discípulos, e o pão e o vinho foram repartidos a um povo chamado de comum. Que mistério é esse, e que privilégio poder conhecê-lo! 

O amor é uma marca do Corpo de Cristo. Esse amor, diferentemente de qualquer amor que provém do mundo ou da carne, é resultado da ação do Espírito que nos faz compreender o sacrifício perfeito na cruz e o privilégio de sermos povo de Deus. 

Na caminhada, é possível que nós maquiemos, chamando de amor, alguns sentimentos e pensamentos – sobre irmãos na fé – que são maus, não provêm da ação do Espírito e não honram ao Cordeiro de Deus.  

Sondemos nosso coração! Amemos de verdade! 

– Pr. Israel Abreu – Pastor Auxiliar