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“Nisto todos conhecerão que vocês são meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros.” (João 13.35)

Quando falamos de cristianismo bíblico, estamos falando de um grupo de pessoas que têm Cristo como seu Senhor, seu Salvador e seu modelo a ser seguido. Ser cristão significa ser um pequeno Cristo, ou seja, uma cópia, um modelo do nosso Criador.

Quando olhamos para as palavras e atitudes do Deus encarnado, Jesus, percebemos que todas as Suas ações foram motivadas pelo amor. Um amor incomparável, infinito. Porque Deus amou o mundo de tal maneira… tal maneira significa de uma forma tão grande, que não se pode dimensionar.

A encarnação do Verbo, o ministério de Cristo, a morte do Messias e a ressurreição do Redentor são traços perfeitos de uma caminhada firmada no amor.

Quando Jesus disse que nós, seus discípulos, seremos reconhecidos como tal, o parâmetro adotado é a nossa capacidade de amarmos uns aos outros. Entenda a complexidade deste argumento: Cristo não está colocando como base o nosso amor a Ele, mas sim o amor que vamos demonstrar uns aos outros.

Não creio que seja difícil amar a Jesus acima de todas as coisas, não creio que seja difícil amar a nós mesmos (na verdade, essa é a parte mais fácil do mandamento). A verdadeira prova de nosso amor a Cristo acontece quando amamos de verdade o nosso próximo como amamos a nós mesmos. Amar de verdade significa que estamos dispostos a pagar um alto preço por este amor.

A reflexão que cada um de nós deve fazer mediante este texto é avaliar, de forma justa, se o nosso tempo, nosso dinheiro e nossos dons espirituais e ministeriais têm sido usados de maneira a corroborar o que a Bíblia nos exorta a fazer.

Ao escrever este texto, percebo que posso avançar muito nessa direção. Creio que, ao colocar o outro como um espelho, ainda vejo uma imagem distorcida.

Quer se tornar mais parecido com Cristo? Ame mais, julgue menos, sirva mais, critique menos.

– Pr. Eduardo Borges – Pastor Auxiliar